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Inquérito da PF revela que Cartel do G7 utilizou bens e servidores públicos em obras executadas no Acre

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De acordo com o inquérito da Policia Federal que culminou com a prisão de secretários de Estado, Empreiteiros e Servidores Públicos na “Operação G7”, o grupo de empresários intitulado de G7 utilizou bens e servidores públicos em obras executadas. O proprietário da empresa Ábaco Engenharia, Sérgio Nakamura, ex-diretor do Deracre no período em que o hoje Senador Jorge Viana governou o Acre, noticia que irá realizar um almoço de agradecimento, e que era para convidar o pessoal do DEPASA. O empreiteiro e ex-gestor cita que o Depasa forneceu pessoal e materiais para a execução de alguma obra a cargo de sua empresa, no município de Senador Guiomard.


Para este encontro, Nakamura pede para um homem identificado como Diego, convide  também o Sebastião Saraiva dos Santos (Agente do posto do DEPASA em Senador Guiomard) e mais cinco pessoas da autarquia, pois estes cederam material e ajudaram nas obras, diz o relatório enviado judiciário pela Superintendência da Policia Federal.

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As gravações revelam que Nakamura desejava estreitar os laços de amizade com estas pessoas, visto que manda Diego convidar pessoalmente Saraiva, além de aproveitar a visita para fazer a “parte política” com o pessoal do DEPASA”.



CORRUPÇÃO ELEITORAL


As investigações realizadas através das interceptações telefônicas permitiram identificar a existência de influência de políticos na execução de obras pelas empresas contratadas para tal mister. No áudio abaixo, interceptado no dia 11 de julho de 2012, o empreiteiro Carlos Sasai recebe a ligação de uma pessoa conhecida por Abdel Barbosa Derze, responsável pela empresa PROENGE Projetos e Construção Civil Ltda, o qual confidencia que na obra destinada ao calçamento de ruas em Mâncio Lima/AC (Ruas do Povo), o Prefeito deste município estaria indicando quais trabalhadores deveriam ser contratados pela empresa de Abdel, inclusive cita que esta encontrando sérias dificuldades na conclusão da obra, eis que é obrigado a comprar insumos em determinadas lojas, as quais cobram preços abusivos.


Demonstrando indignação, Abdel afirma que estaria sofrendo influências políticas na obra que estaria executando no município de Manoel Urbano/AC. Segundo o mesmo, as contratações de funcionários e/ou fornecedores só poderiam ocorrer com a indicação de pessoas da prefeitura do município (ao que tudo indica, Vereadores e o próprio Prefeito)



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