População aprova Operação G7 e defende fiscalização mais rigorosa em outros setores da administração de Sebastião

Gleydison Meireles – da redação de ac24horas
ggreyck@gmail.com

Os últimos acontecimentos envolvendo secretários do alto escalão do governo Estadual, empresários da construção civil e servidores públicos, presos na última sexta-feira (10) durante a Operação G7 da Polícia Federal, sob acusação de fraude em licitações públicas e desvio de verbas do Sistema Único de Saúde (SUS), gerou um desconforto e revolta na população acriana.

A reportagem de ac24horas foi às ruas e perguntou qual o sentimento do acriano diante da operação da PF que culminou com a prisão de 15 acusados e trouxe a tona aquela sujeira que estava escondida debaixo do tapete.

A estudante Janara Dantas fez questão de parabenizar a Polícia Federal pela operação e disse que a partir deste momento a Justiça começa a prevalecer.

“Vejo que neste momento está prevalecendo a Justiça, ela está sendo feita; O povo está cansado de tantos desmandos, de tanta corrupção e bandalheira, basta dessa história de tudo que é para a povo tem que ser de qualquer jeito, mal feito, o povo merece respeito. Parabéns a Polícia Federal que deu inicio ao processo de moralização de nosso Estado”, declarou a estudante.

Faride Roes do Nascimento, vendedora autônoma afirmou que é uma vergonha para o Acre e para os acrianos ver um esquema de desvio de verbas públicas operando no Estado. A vendedora disse ainda que se for para o bem da população ela defende que outros setores da administração pública sejam fiscalizados.

“Se for para evitar que o povo seja roubado defendo que a Polícia Federal, o Ministério Público e demais órgãos fiscalizem outros setores do Governo e da Prefeitura”.

Para Jurandir Rodrigues o fato da operação da PF evidenciar um esquema de corrupção dentro da administração estadual não lhe causou surpresa. Segundo o motorista que trabalhou vários anos em empresas de construção e terraplanagem era evidente que muita coisa havia de errado nas construções realizadas pelas empresas envolvidas no esquema fraudulento.

“Para quem tem o mínimo de conhecimento em construção era evidente que havia algo de errado com essas obras do Ruas do Povo e na construção das casas em todo o Estado”, afirmou Rodrigues.