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Dono do Acre

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Roberto Vaz

Governador Sebastião Viana teria oferecido terreno público para empresário construir posto de combustível na Cidade do Povo


Ray Melo, da redação de ac24horas
raymelo.ac@gmail.com


O relatório da Polícia Federal sobre as investigações da Operação G7, que apura formação de cartel de sete empresas de construção civil, para fraudar licitações de obras públicas no Acre é um verdadeiro arquivo de irregularidades que estaria sendo cometidas pelo governador Sebastião Viana (PT), secretários de Estado e empreiteiros que mantém uma relação estreita com a administração petista do Acre.


As interceptações telefônicas revelaram ainda a concessão de terrenos públicos para terceiros sem a aprovação do Poder Legislativo. Um diálogo entre o ex-secretário de Habitação de Interesse Social, Aurélio Cruz e um empresário identificado como Bruno dá conta que Sebastião Viana estaria tratando os bens públicos, como posses. Viana teria oferecido um terreno de propriedade do Estado, para o empresário construir um posto de combustível na Cidade do Povo.


“Na chamada de índice 4903835, BRUNO pergunta se estão fazendo a “cidade”, AURELIO diz que sim, a “Cidade do Povo”. BRUNO diz a Aurélio que TIÃO ofereceu-lhe um terreno para a construção de um posto de gasolina. AURELIO diz que a parte dos terrenos ficou com WOLVENAR (Secretário de Infra-estrutura e Obras Públicas)”, diz o relatório da PF que comprova a comercialização de área públicas, além do envolvimento do Wolvenar Camargo, que alega inocência.


O empresário teria consultado Aurélio Cruz, porque teria a intenção de substituir um terrenos que deu como garantia na Caixa Econômica. “BRUNO pergunta se AURELIO lembra quando o mesmo deu a ele R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) lá na Caixa, e pergunta se tem amizade lá . AURELIO diz que tem sim, o WILMAR (FERREIRA ARANTES – alvo da presente investigação). BRUNO diz que deu um terreno de garantia naquela época (dos R$ 500.000,00) e quer liberá-lo e o substituir porque quer vendê-lo”, revela a PF.


Abaixo a transcrição da ligação que Bruno fez ao ex-secretário, Aurélio Cruz, que antes de ocupar o cargo público atual como superintendente da Caixa Econômica. Aurélio Cruz teria participado diretamente da liberação de recursos do Governo Federal para o Governo do Acre através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Investigações paralelas trabalham com a possibilidade que Cruz teria liberado recursos sem contrapartida a administração do governador Sebastião Viana.


TRANSCRIÇÃO:


AURELIO: alô.
BRUNO: meu secretário.
AURELIO: meu amigo Bruno.
BRUNO: como é que?
AURELIO: que satisfação receber uma ligação sua meu amigo!
BRUNO: hum, meu amigo. Como que tá você rapaz?
AURELIO: rapaz, na correria, na correria.
BRUNO: na correia? Tá correndo muito?
AURELIO: tô, não tô parando meu amigo.
BRUNO: éé!? Aurelio deixa eu te falar uma coisa colega.
AURELIO: diga.
BRUNO: u Tião, u Tião me ofereceu pra mim (sic).
AURELIO: hãm!?
BRUNO: ali, vocês vão fazer, estão fazendo a Cidade lá não sei o que?
AURELIO: é, isso, a Cidade do Povo.
BRUNO: isso. O Tião me ofereceu pra mim (sic)… um dia ele falou “Bruno, pega… é vai lá e dá uma olhada num local dum terreno” pra mim fazer um posto de gasolina lá.
AURELIO: hum.
BRUNO: aí.
AURELIO: vai ser bom hein!?
BRUNO: pois é meu amigo. Aí eu queria ver se você, se você é é. Bom, como é na tua área ali, não é!?
AURELIO: a gente tá fazendo uma parceria. Na realidade essa essa parte tá com o Wolvenar, tá com, tá com a SEOP.
BRUNO: tá com. É?
AURELIO: a gente ficou, a gente ficou só com as casas.
BRUNO: na realidade. Ah, agora que eu lembro. Na realidade ele ligou pro Wolvenar.
AURELIO: isso.
BRUNO: agora que eu tô lembrando. Ele ligou. O Tião ligou pro Wolvenar e disse “Wolvenar receba o Bruno”. Rapaz eu marquei com ele e nunca fui ô.
AURELIO: éé, essa parte ficou com ele.
BRUNO: ficou com ele.
AURELIO: mas se você quiser eu eu posso articular isso pra você.
BRUNO: eu queria, eu queria que você articulasse. Que tu tem o aval, tu tem o aval e o pedido. Foi, foi o Tião que me ofereceu. Foi nem eu que (inaudível).
AURELIO: ahãm.
BRUNO: “Bruno vá pra lá, bote um posto de gasolina. Escolha lá. Vê um local onde onde tá destinado a não sei o que e tal. E eu eu lhe dou esse terreno lá… você… bom pra… eu lhe coloco lá nesse terreno”. Não sei o que ele disse, se foi, mas ele falou.
AURELIO: é tem algumas áreas, tem algumas áreas que vão ser disponibilizadas para dar funcionalidade a todo o empreendimento né!
BRUNO: exatamente, perfeito.
AURELIO: então vai precisar de supermercado, posto de gasolina, de combustível.
BRUNO: isso, isso.
AURELIO: então vai precisar mesmo né.
BRUNO: é.
AURELIO: que bom que é você!
BRUNO: é uma maravilha.
AURELIO: é o próprio governador que tá, que tá gerenciando isso, sabe!?
BRUNO: hum é!? Opa. Então tá.
AURELIO: é. É ele mesmo que tá.
BRUNO: foi ele que me ofereceu e disse “vamo lá e tudo”. Aí ele pegou o telefone e ligou pro Wolvenar. O Wolvenar disse “eu recebo ele amanhã, pode mandar ele aqui”. Aí rapaz… se sabe que acho que eu viajei em seguida ou alguma coisa assim. Eu sei que acabei que nem fui. Agora.
AURELIO: certo.
BRUNO: eu tô lembrando que ele mesmo ligou. Ele me ofereceu, ligou, ligou isso aí. Ligou pro Wolvenar. Agora meu amigo dá uma acionada lá pra mim tá e aí depois eu eu já vou mais mais por dentro do assunto como é lá tá!?
AURELIO: isso é só pra tu ver na área que tá disponível.
BRUNO: pois é.
AURELIO: eu acho que você pode pegar qualquer área viu!? Porque ali.
BRUNO: hãm.
AURELIO: vai ser, vai ser muito bom viu Bruno.
BRUNO: aham.
AURELIO: vai ser bom viu!?
BRUNO: não, também acho que vai ser bom e éé… esses bairros assim é bom a gente nascer junto né!?
AURELIO: aham.
BRUNO: não é!?
AURELIO: é, deixa eu. Vou ligar pro Wolvenar e perguntar um horário que ele pode te atender.
BRUNO: perfeito.
AURELIO: tá bom?
BRUNO: maravilha tá.
AURELIO: eu vejo com ele.
BRUNO: aí tu diz pra ele que é a mesma coisa que aquela vez que o governador ligou pra ele e.
AURELIO: aham.
BRUNO: tá bom?
AURELIO: tá.
BRUNO: Aurélio outra coisa que eu ia perguntar pra você.
AURELIO: diga.
BRUNO: tu lembra que, tu lembra que tu me deu 500 mil reais uma vez quando… lá na Caixa?
AURELIO: foi, me lembro.
BRUNO: tu tem amizade lá?
AURELIO: tenho. Quem tá lá é o Vo, o Vilmar.
BRUNO: é o Vilmar?
AURELIO: o Vilmar!
BRUNO: é mesmo?
AURELIO: é, o Vilmar!
BRUNO: (inaudível). Sabe o que eu queria?
AURELIO: hãm?
BRUNO: é que eu dei em garantia um terreno naquela época.
AURELIO: hum?
BRUNO: e esse terreno eu queria substituir a garantia dele por outro imóvel porque eu to vendendo esse terreno.
AURELIO: certo.
BRUNO: aí eu queria liberar, liberar esse terreno. Aí eu eu queria dar outro imóvel em garantia aí. Agora a Márcia foi lá e eu não sei do setor. O menino cuidou, pediu lá e o documento ela ta levando e tudo, mas disse que demora muito isso, é verdade?
AURELIO: a substituição da garantia?
BRUNO: sim.
AURELIO: na realidade demora só… a questão do engenheiro tem que fazer a nova avaliação do outro imóvel.
BRUNO: a avaliação ele vai lá na hora esse cara… isso aí é o de menos. Mas eu pensei que era outra burocracia.
AURELIO: hãm.
BRUNO: é? Ou outra coisa.
AURELIO: não, não. A burocracia é só a questão do próprio engenheiro e.
BRUNO: o.
AURELIO: ele já foi lá?
BRUNO: não, mas isso aí.
AURELIO: já fizesse a solicitação?
BRUNO: já dei a solicitação, já dei a entrada lá e tudo. Aí eu queria pra mim, pra mim, pra mim ééé liberar esse terreno e dar outro imóvel em garantia, em garantia.
AURELIO: ahãm.
BRUNO: tá entendendo?
AURELIO: não, isso, isso é possível.
BRUNO: é possível né!?
AURELIO: é possível sim.
BRUNO: eu sei.
AURELIO: é só tu fazer a solicitação.
BRUNO: sim, já foi feita.
AURELIO: faz o seguinte.
BRUNO: já foi feita.
AURELIO: já foi.
BRUNO: é porque eu não tenho ido. Sabe Aurelio eu não tenho ido nos cantos. Então eu mando a Márcia. Aí com certeza o cara lá diz a burocracia que é, tá entendendo? Aquele tipo de coisa. Eu tenho medo. Correr por ele mesmo. Aí é uma novela.
AURELIO: não, se for pela vala comum é complicado.
BRUNO: não é!? Exato. Aí eu queria ver se você, você ainda tem muita amizade lá, não tem!?
Claro né!?
AURELIO: tenho. Eu vou dar uma ligada lá.
BRUNO: você faz isso pro seu amigo?
AURELIO: o meu amigo, pode deixar. É, na na realidade quem é o responsável pela pela área de setor jurídica.
BRUNO: sim.
AURELIO: é o Santiago.
BRUNO: Santiago.
AURELIO: é o Santiago é. Ele ele tava na pessoa física. Aí hoje eles fizeram umas mexidas e mudou.
BRUNO: meu amigo. Quando é que você pra lá?
AURELIO: aí eu dou uma ligada pro Santiago.
BRUNO: quando é que tu volta pra lá meu amigo?
AURELIO: pois é, tá todo mundo me pedindo isso.
BRUNO: eu tenho tanta saudade de você, você não tem cara de político, de coisa não.
AURELIO: hum.
BRUNO: tem cara de Superintendente. É.
AURELIO: hehehe, é verdade.
BRUNO: é, claro. Você é um cara educado, amigo. É cara de linha, de tudo. Aquilo ali é. Acho que. Eu nem te vejo. Como que é… tu bota uma roupa esporte e vai pra essas obras, pra esses negócios? Hehehe.
AURELIO: é.
BRUNO: eu sempre lhe vi de paletó e tudo.
AURELIO: é complicado né cara.
BRUNO: é complicado. Mas isso é assim mesmo. Isso é, são. Faz parte de experiência da vida também né!?
AURELIO: é, pra mim tá sendo uma experiência mesmo sabe!?
BRUNO: é.
AURELIO: num nego pra você que.
BRUNO: melhorou, não melhorou?
AURELIO: a vontade de voltar é muito grande.
BRUNO: melhorou pra você alguma coisa… assim tipo financeiramente?
AURELIO: não, não não. A mesma coisa.
BRUNO: não. Vixe Maria.
AURELIO: não melhorou nada. A mesma coisa né. Mesmo.
BRUNO: Deus me livre.
AURELIO: é, não. Piorou assim que a gente não tem mais sossego né.
BRUNO: é não tem sossego e outra coisa não tem. Trabalha praticamente no pesado né!
AURELIO: é.
BRUNO: porque é negócio de obra, essas coisas né!?
AURELIO: é, obra e tem a questão política, você num.
BRUNO: é, é.
AURELIO: você não tem. A gestão na realidade não é sua.
BRUNO: é, é. O cabra (sic) que vem do regime.
AURELIO: é foda (sic).
BRUNO: de banco e segue todo um.
AURELIO: e são muitos interesses, sabe!? Muito.
BRUNO: eu sei, eu sei. E qualquer Zé lá não sei de onde é o cabra (sic) que tá decidindo também.
AURELIO: é assim mesmo.
BRUNO: é, eu conheço isso. Eu sei como que é.
AURELIO: é.
BRUNO: eu sei. Eu acho que não é o seu perfil não, mas um dia você voltar, você volta pra sua coisa ou não?
AURELIO: é. Eu sou, eu sou funcionário da Caixa né.
BRUNO: isso, mas aí.
AURELIO: o dia que eu cumprir essa missão.
BRUNO: hãm.
AURELIO: que eu tô orando pra terminar logo.
BRUNO: isso.
AURELIO: hehe.
BRUNO: se Deus quiser.
AURELIO: aí eu vou precisar fazer gestão pra que eu retorne pro lugar que eu tava né!?
BRUNO: ah é!?
AURELIO: é! Porque não é garantido não.
BRUNO: não!? Então você faça o seguinte meu amigo. Bom, mas de qualquer maneira onde você estiver… qualquer cara vai com seu conhecimento e com sua, seu modo de conduzir as coisas. Você vai, você vai ser chamado porque éé não ééé… não é assim também não. Não é em toda esquina que tem profissional que atende não, né!?
AURELIO: obrigado meu amigo.
BRUNO: éé… eu conh, eu sei meu amigo… não éééé jogando confete não, mas você é um cara que pô. Você até… você até é especial até pra dizer um não. Tá entendendo? Então é, é.
AURELIO: obrigado. Hehe. Fico muito feliz ô.
BRUNO: é mesmo.
AURELIO: você é uma pessoa muito especial na minha vida.
BRUNO: é, não, não Aurelio. Obrigado mas você é assim.
AURELIO: amigos que falam dessa forma.
BRUNO: você é assim mesmo, sempre foi desse jeito. É uma pessoa que, uma pessoa que sabe entrar e sair.
AURELIO: hurum.
BRUNO: então qualquer um cara que que for (inaudível) vai precisar de você. Pode ser que na hora chegue lá e teje (sic) ocupado. Mas logo logo.. isso aí num.
AURELIO: é.
BRUNO: esse o negócio de de de política meu amigo, eu vou te contar uma coisa. Um dia um amigo meu.
AURELIO: é uma coisa temporária né.
BRUNO: um dia. Um dia é um amigo da gente, depois é outro. E e e quando e depois quando não é o outro… e que não… aí meu amigo muda tudo.
AURELIO: é, é assim mesmo.
BRUNO: é… agora vale como experiência, como coisa. Acho que vale.
AURELIO: hurum. Eu só espero que que esse tempo né de.
BRUNO: hãm.
AURELIO: eu sei que ele é temporário.
BRUNO: é.
AURELIO: não é ilimitado.
BRUNO: isso.
AURELIO: esse tempo ele seja um tempo que dê pra fazer trabalho né!?
BRUNO: ah, isso mesmo. Exatamente. Se for. A gente também tem, tem o prazer de desenvolver um um trabalho (inaudível).
AURELIO: é, exatamente. É.
BRUNO: exatamente. Se for isso aí.
AURELIO: espero que dê tempo.
BRUNO: não, exatamente.
AURELIO: eu sei que isso é passageiro.
BRUNO: é.
AURELIO: não tem. Eu nunca nunca imaginei em entrar no governo pra… pensando que vai ser eterno.
BRUNO: é, e não é mesmo não.
AURELIO: não, na Caixa não. Na Caixa eu sei que. Eu vou aposentar na Caixa.
BRUNO: na Caixa tem uma linha pra você seguir e lá… não tem… nego não pega no teu pé de de… nada não.
AURELIO: é. Ninguém pega.
BRUNO: o máximo que você pode fazer é perder uma, uma, uma Superintendência, mas e num num perde o seu caráter e nem seu emprego nem nada né!?
AURELIO: isso. É isso mesmo.
BRUNO: exatamente.
AURELIO: é isso mesmo.
BRUNO: né. Mas parceiro qualquer horinha dessa. É porque eu tô, eu tô, eu tô trabalhando muito pouco, sabe Aurélio. Eu tô ainda.
AURELIO: é, e você tem que fazer isso mesmo.
BRUNO: eu tô indo muito devagar.
AURELIO: (inaudível)… essas coisas tudo… cuidar da sua saúde né!
BRUNO: o médico não me liberou 100% não. Aí, mas qualquer hora dessa eu vou fazer uma visita a você aí.
AURELIO: ah, meu amigo, vai ser um prazer.
BRUNO: escolher um dos dias que você… que é muito difícil tá folgado, mas um dia que tiver menos trabalho aí vou lhe fazer uma visita.
AURELIO: ahãm. Tá bom.
BRUNO: tá bom.
AURELIO: meu amigo, mas eu te retorno daqui a pouquinho.
BRUNO: bata, bata um papinho lá pra ver se dá uma agilizada nisso, tá?
AURELIO: pode deixar.
BRUNO: tá.
AURELIO: pode deixar.
BRUNO: tá bom amigo.
AURELIO: tá bom.
BRUNO: um abraço.
AURELIO: eu te retorno.
BRUNO: tá bom amigo.
AURELIO: tá ok.
BRUNO: tchau.


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