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Por
Roberto Vaz

Graças a pessoas amigas recebi hoje, por volta das 01:30 hs todo o material policial e judicial, leia-se Desembargadora Denise Bonfim, com relação ao G-7. É chocante, revoltante, nojento o que se lê das conversas telefônicas interceptadas, dos documentos comprovantes de faturamento no famoso Rua do Povo onde calçaram ou asfaltaram ruas inexistentes ou que já haviam sido beneficiadas com verba federal do projeto Calha Norte.


Meu particular amigo Tião Viana, colega de trabalho em hospital, meu médico particular durante anos, em homenagem e respeito à dignidade e honradez que sempre aprendeu com seus pais, em respeito a sua trajetória de homem público, as provas existentes no processo G-7, provas provadas, idôneas e irrefutáveis, não permitem que paire nenhuma dúvida a respeito da necessidade imperiosa que tem de afastar sumariamente o responsável pelo programa Ruas do Povo e mandar revisar todos os convênios e contratos realizados até agora, talvez até mesmo os suspendendo.


O Acre é um Estado pobre, humilde, pequeno não merece seu povo que sejam escamoteados acintosamente tantos e tantos valores que poderiam servir para abastecer nossos doentes de medicamentos, nossas escolas em melhor nível, nossos funcionários com melhores vencimentos.


Como advogado entendo e comungo que, até transitado em julgado o processo, ninguém pode ser culpado. Todavia meu amigo, usando as expressões surpreendentes de um ex-superintendente da PF, hoje diretor do IAPEN, digo, existem crimes e crimes, provas e provas, presos e presos.


Esse processo pode rolar, mercê as artimanhas jurídicas permitidas pela legislação, anos e anos até o veredito final, mas não é justo e será altamente prejudicial para sua imagem como político e administrador, permitir que os envolvidos, com provas incontestes de suas artimanhas, traindo a confiança que você, seus familiares lhes concedeu, permaneçam a frente de atividades tão importantes para o povo humilde e trabalhador que com seus impostos pagos, engorda a voracidade financeira dos mesmos.


E a Desembargadora Denise Bonfim deu uma demonstração de elevadíssima capacidade jurídica, INDEPENDÊNCIA e decisória que esperamos seja sem seguidos pelo douto MPE e pelos demais membros do Egrégio Tj/AC que não estão atrelados a qualquer agremiação política por ter um de seus dirigentes os galgado àquele cargo da Magistratura acriana. O povo do Acre, como diz o Silvio Martineli é chato e tinhoso. Queremos ver atitudes não blá-blá blá. As degravações ainda irão aparecer nas redes sociais e possivelmente na mídia nacional que não está atrelada.


Sérgio Quintanilha


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


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Roberto Vaz

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