Categories: Acre

Operação G-7: réus presos não podem ingressar com habeas corpus no Plantão Judiciário

Published by
Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

Os 15 réus presos nessa sexta-feira (7) na Operação G-7, autorizada pela Justiça Acreana, não poderão ingressar com pedidos de habeas corpus no Plantão Judiciário deste final de semana. Eles só poderão obter liberdade no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília-DF. Ocorre que o processo já tem uma relatora, a desembargadora Denise Bonfim, que já remeteu os autos do processo ao Ministério Público Estadual, e aguarda a sua devolução. Ou seja, no âmbito do Judiciário Acreano, caberá a ela decidir sobre a manutenção da prisão ou não dos envolvidos.


A magistrada autorizou a prisão de 15 pessoas acusadas de diversos crimes, como desvio de dinheiro público, formação de cartel, falsificação de documentos, corrupção passiva, corrupção ativa etc, eles só poderão obter liberdade no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília-DF.


As supostas fraudes ocorriam em licitação de obras públicas envolvendo construção de casas populares e programas como “Minha casa, minha vida” e “Ruas do Povo”.


A Polícia Federal (PF) denominou a operação de G-7, visto que era dessa maneira que os próprios integrantes da quadrilha se declaravam ao telefone nas conversas interceptadas sob ordem judicial. Mas foi a desembargadora Denise Bonfim, relatora do processo, quem decretou os mandados de prisão, busca e apreensão.


Foram presas 15 pessoas durante a Operação G-7, sendo que os indícios apontam que houve desvio de pelo menos R$ 4 milhões em seis contratos fraudados. Mas essa é apenas da primeira fase da operação.


Tiago Viana das Neves Paiava; Carlos Takashi Sasai; Gildo Cesar Rocha Pinto; Wolvenar Camargo; Aurélio Silva da Cruz; João Francisco Salomão; Carlos Afonso Cipriano; Assurbanipal Barbari Mesquista; José Adriano Ribeiro da Silva;; João Braga Campos Filho, Narciso Mendes Junior e Sergio Tsuyoshi Murata.


Entenda o caso


Em agosto de 2012, a magistrada recebeu a representação da quebra de sigilo telefônico dos acusados, e a deferiu com a anuência do Ministério Público Estadual.


Em seguida, a PF pediu a prisão preventiva, bem como busca e apreensão nas empresas e órgãos públicos e residências dos envolvidos, o que também foi deferido pela desembargadora.


Ela já encaminhou os autos ao MPE, para que tome ciências, e aprecie possíveis pedidos de revogações. Quando recebê-los de volta, é que ela decidirá a respeito do caso.


Share
Published by
Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

Recent Posts

Rio Branco está fora das capitais com aumento de internações por síndrome respiratória

A capital do Acre, Rio Branco, está fora da lista de 19 cidades que aumentaram…

03/05/2024

Academia Juvenil de Letras abre inscrições para seleção de novos membros

A Academia Juvenil Acreana de Letras (Ajal) abriu inscrições para seleção de novos membros. As…

03/05/2024

Maior parcela de novos postos de trabalho no Acre é ocupada por mulheres e jovens de 18 a 24 anos

Os dados mais recentes do Novo Caged, que colocam o Acre como a unidade da…

03/05/2024

Com salário de até R$ 5,9 mil, Manoel Urbano abre inscrições para seletivo

A Prefeitura Municipal de Manoel Urbano, cidade localizada na Região do Purus, no Estado do…

03/05/2024

Saúde usa Google para facilitar acesso a postos de vacinação no Acre

O Ministério da Saúde e o Google anunciaram uma parceria para aprimorar o acesso às…

03/05/2024

Socorro se nega a participar de jogo de cartas marcadas

NÃO há nada o que decidir na reunião marcada às pressas pelo diretório do PP…

03/05/2024