“Eles se tratavam como G-7. É um grupo que atua especialmente na construção civil, que se aliou sob a forma de cartel”, diz superintendente da Polícia Federal no Acre, sobre quadrilha de secretários e empreiteiros que atuam no Estado
Luciano Tavares – da redação de ac24horas
Lucianotavares.acre@gmail.com
O superintendente da Policia Federal no Acre, Marcelo Salvio Rezende revelou em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, na sede do órgão no Acre, que o grupo de secretários de estados, empreiteiros e servidores públicos presos durante a Operação G-7, cartelizava as licitações públicas das obras do governo do Acre com o objetivo de impedir a concorrência de outras empresas.
“Eles se tratavam como G-7. É um grupo que atua especialmente na construção civil que se aliaram sob a forma de cartel para dominar o mercado e afastar a concorrência. Com isso esse grupo consegue dominar todas as licitações nessa área da construção civil”, disse.
O mandado de prisão e busca e apreensão foi expedido pela desembargadora Denise Bonfim, do TJ/AC. O MPE teve acesso a todas as investigações.
De acordo com o superintendente, o grupo agia desde 2011, que foi quando teve inicio a Operação, no mês de setembro. A data coincide com o primeiro ano da gestão do governador Sebastião Viana.
“Eles mesmo se tratavam como G-7. Era um grupo fechado”, revela o superintendente.
Tudo era feito através de um esquema com a facilitação de secretários. O grupo desviou R$ 4 milhões, o equivalente a 10% das obras do programa Ruas do Povo que seria executado no município de Tarauacá.
A intenção do Grupo de empreiteiros era atuar também na Cidade do Povo, com o objetivo de direcionar as licitações, completou o superintendente.
Os recursos eram oriundos do Estado e de convênios com o Sistema Único de Saúde. Era nesse esquema, o da Saúde, que entraria um parente do governador Sebastião Viana (cargo comissionado da Sesacre), que também está entre os presos.
O delegado Borscardi, da Delegacia de Combate ao Crime Organizado não quis revelar os nomes dos presos, mas acrescentou que o G-7 tinha a intenção “de se ampliar para G-8 e G-9”.
“Usamos interceptações telefônicas, laudos periciais e policiais. As investigações vão continuar”, disse.
Os prédios da Federação das Indústrias e do Depasa foram lacrados para a perícia policial.
Os presos são apontados pela prática de crime contra a ordem econômica, peculato, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha.
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