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Posseiros expulsos do Rosalinda acusam prefeitura de se apropriar indevidamente de madeiras e móveis recolhidos durante operação do Bope

Por
Roberto Gaz

Jairo Carioca – da redação de ac24horas
jscarioca@gmail.com


Moradores que foram expulsos do Conjunto Rosalinda na Operação que aconteceu durante todo o dia de ontem (6) acusam o município de Rio Branco de se apropriar indevidamente de madeiras e moveis recolhidos por operários da prefeitura. Uma comissão que representa cerca de 120 famílias expulsas durante todo o dia de ontem (6) das terras próximas do Residencial Rosalinda, na BR 364, está na Câmara Municipal na manhã desta terça-feira em busca de apoio dos vereadores para o impasse com o governo e município que já dura mais de três meses.


O Movimento dos Direitos Humanos disse que não existiu nenhuma garantia por parte do governo ou da prefeitura de moradia às famílias necessitadas. “Além disso eles retiraram famílias que já residiam no local sem nenhum mandado de reintegração de posse”, disse Jocivan Santos.


Ainda de acordo o movimento, madeira e móveis recolhidos por um caminhão da prefeitura tomaram rumo ignorado. O senhor Lucicarlos Nogueira é um dos posseiros que teve 3 dúzias de pernamanca, 16 barrotes e 3 peças recolhidas e até hoje não entregue de volta.


“Eu estava construindo um barraco para minha filha, tive a madeira recolhida e até hoje não me devolveram e nem me disseram qual o rumo que ela tomou”, declarou Lucicarlos.


O Movimento estuda a possibilidade de acionar o município na Justiça por invasão de domicílio, alega que algumas famílias já moravam na área e foram retiradas sem nenhum mandado de reintegração de posse.


Outro movimento, o Independente Popular dos Sem Teto e Terras (IPSTT) acompanha as famílias. Eles cobram diálogo com a participação do Ministério Público Estadual, o Conselho Tutelar na garantia aos direitos da Criança e do Adolescente e do Idoso.


“O que vimos foram crianças e idosos humilhados sem o direito de entrarem em suas casas para se alimentarem e até de tomar água”, disse José Ulbado.



O outro lado


A assessoria de imprensa do município informou que a operação de ontem foi comandada pelo senhor Ilton, da Secretaria Municipal de Gestão Urbana e que os moveis e madeiras de quem não estava presente no local da invasão foram recolhidos para o pátio da Emurb, no Distrito Industrial.


 


 


 


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