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Preso homem que tentou matar policial com seis facadas

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Policiais da Delegacia Itinerante prenderam na manhã de sábado, 4, na zona rural, de Boca do Acre/AM, na divisa com a cidade de Lábrea/AM, José Francisco Borges, 19, também conhecido por  Mano. No dia 14 de abril, por volta de 1h30 da madrugada, ele e outros três conluiados invadiram a casa do policial civil Antônio José Passos, o Tonico, onde depois de torturá-lo, Mano, desferiu seis facadas nas costas do agente público. Consta nos autos que, José Francisco ainda teria se lambuzado no sangue da vítima.


Depois de realizar o ato de barbarismo, os criminosos saíram pelas ruas da cidade de Acrelândia (112 quilômetros de Rio Branco), na direção da casa do delegado Fabrizzio Sobreira e no trajeto, atiraram contra uma guarnição da PM. De acordo com a investigação, o bando pretendia matar a autoridade policial e a juíza de direito do município, Maria Rosinete.

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Tonico foi encaminhado em estado grave ao Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco/Uherb, onde passou por cirurgias e ainda se recupera das graves lesões. Do apartamento do policial os acusados levaram uma pistola ponto 40 e um revólver 38.


No dia 29 de abril, no bairro 6 de Agosto, a polícia prendeu Anderson dos Santos Freitas, 24, o Camarão, parceiro de crime de Mano, que já se encontra no presídio do Estado. Camarão revelou em depoimento, que no dia dos fatos, consumiu bebida alcoólica e cocaína juntamente com os demais criminosos.


PRISÃO – Depois de 19 dias de buscas incessantes uma equipe coordenada pelo delegado Roberth Alencar, alcançou José Francisco Borges, o Mano. Ele estava escondido numa área de assentamento no Sul do Amazonas, distante 110 quilômetros de Boca do acre.


O local conhecido como lote -9 pertence ao pai de Mano, que também foi conduzido à delegacia de Boca do Acre e apresentado as autoridades locais, por posse ilegal de arma de fogo. Em poder do acusado os policiais apreenderam uma pistola 9 mm, R$ 3 mil e o 38 roubado do policial .


Segundo o delegado Fabrizzio Sobreira, que preside a investigação, o dinheiro que estava em posse de Mano é resultado da venda de droga e roubos praticados em Acrelândia. “Estamos lidando com um criminoso frio, cruel e sem qualquer respeito pelo sentimento alheio”, observou.


Ao delegado Roberth Alencar, que comandou a diligência, Mano confessou que vendia droga, mas omitiu o nome do taxista que teria contratado para levar ele um de seus cúmplices até a zona rural de Boca do Acre. “Nós passamos uma noite inteira andando de carro e a pé, para prender o José Francisco e não haverá trégua enquanto não capturarmos todos os envolvidos”, explicou Roberth.


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