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Comandante do 5º BPM rebate acusações de ativista dos Direitos Humanos do Acre

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Gleydison Meireles – da redação do ac24horas
ggreyck@gmail.com


O comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar (5º BPM), Estephan Barbary, procurou a reportagem do ac24horas na tarde desta segunda-feira (29) para rebater as acusações feitas pelo ativista e presidente do Movimento dos Direitos Humanos no Acre (MDH/AC), Jocivam Santos, que afirmou que para o oficial seria uma questão de honra retirar os moradores da invasão do Novo Cruzeiro.

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De acordo com Barbary, as declarações de Jocivam Santos não condizem com a verdade e que o Batalhão foi notificado para fazer a segurança do local no momento da reintegração de posse, que ocorrerá na próxima quinta-feira (2). O oficial afirmou ainda que não houve qualquer represália ou outro tipo de coação por parte da Polícia Militar para com os posseiros.


“Nós estamos acompanhando esse movimento desde seu inicio e sabemos que lá existem muitos pais de família, pessoas honestas e trabalhadores, o nosso trabalho e monitorar a área para que mais pessoas não invada o local. A conversa que tivemos é que o 5º Batalhão foi oficiado pela Justiça para que acompanhe o processo de reintegração de posse e garanta a ordem e a segurança dos oficiais de justiça, dos funcionários do Estado que farão a retirada das casas e até mesmo dos posseiros. Quanto as declarações de Jocivam Santos, elas não são verdadeiras, até mesmo porque não é a Polícia Militar que faz a retirada dos invasores, nos vamos está lá apenas para garantir a ordem. Para a Polícia Militar não é questão de honra retirar a casa de ninguém, para nós questão de honra é combater a criminalidade, o tráfico de drogas e outros delitos”, declarou Barbary.


O comandante disse também que entende o trabalho de Santos, mas voltou a negar que tenha qualquer motivo para expulsar os moradores da invasão.


“Admiro o trabalho do Jocivam, ele é uma pessoa que luta pelos menos favorecidos, que busca e que faz valer o direito das pessoas, mas errou quando deu a entender que tenho algo pessoal para retirar os posseiros do Novo Cruzeiro, pelo contrario quando recebemos a determinação de acompanhar a reintegração de posse tratamos de fazer um planejamento para que fosse garantido o direito de todos, dos oficiais de justiça, dos trabalhadores que farão a retirada das casas e dos moradores. Está prevista a presença do Corpo de Bombeiros, do Conselho Tutelar, do SAMU, do Ministério Público e demais órgãos que se façam necessários no dia da desocupação”, finalizou Estephan Barbary.


 


 


 


 


 


 

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