Ouvi de não sei quem uma vez que nada é tão ruim que não pode ser piorado. Agora pude ratificar essa máxima no último episódio político que me acontece lá pelas bandas de Brasília.
Se já não bastasse tudo o que aconteceu a esse partido, passei a conhecer mais destacadamente a figura de um deputado petista do Piauí.
O nome dele é Nazareno Fontelles. Se você não o conhece, saiba que muito provavelmente perceberá que não perdeu nada.
Bom, ao que nos importa, diria que esse cidadão iniciou o que para mim é um das maiores golpes na nossa novel democracia brasileira: a PEC 33 – Projeto de Lei de Emenda à Constituição.
O objeto dessa aberração parlamentar determina que algumas decisões do STF sejam submetidas ao Congresso Nacional, além de querer aumentar de seis para noves votos o quórum para declarar inválida emenda constitucional aprovada pelo Congresso.
Poderíamos fazer aqui uma análise mais jurídica do caso, mostrando a impropriedade, a inconstitucionalidade e o perigo que é submeter ao outro um dos poderes da República. Ficarei devendo essa. Enveredarei por outra linha!
Essas bravatas, essa “pegada doida”, a mim me parece algo mais metafísico, mais psicológico, resquício de um psicodelismo cretino e vulgar que se misturava com a fumaça da maconha de muitos jovens que protestavam contra o Regime Militar.
É isso! Sim, é isso! Só pode ser isso!
Quando o PT assumiu o poder com “aquele lá” em 2002, trouxe no seu bojo um conjunto de pessoas que viveram e ruminaram os males da Ditadura. Essa banda, o STF qualificou alguns dele como BANDO, não traz no seu repertório social o espírito da democracia, do estado de direito e da pluralidade de opiniões.
Muitos dos que se intitularam e teatralizavam as revoltas e as guerrilhas que sequestravam embaixadores e assaltavam bancos em prol do “movimento” não lutavam por democracia, não reivindicava um Estado Livre. Nas palavras de Fernando Gabeira: lutavam contra um poder tirano, para instalar um poder tirano bem pior.
Ao mirar de retrospecto, remontaremos que essa gente desejava a instalação de uma outra ditadura, de um outro poder maniqueísta que se escondia em Moscou: a praga do FALSO COMUNISMO, um dos maiores males dos recentes séculos passados.
A esquerda, ou a antiga dita esquerda, traz consigo esse tumor: personalidades que açambarcaram a lógica do poder público, lugar onde se espera brilhar o Estado Democrático, sem querer jogar no vaso sanitário da história essas paranoias cadavéricas que se esforçam para manter.
Quando vejo algo como essa intenção de, a meu ver, amordaçar o judiciário, estuprando, maculando com pus ideológico uma conquista secular da própria humanidade: O ESTADO DEMOCRÁTICO E DE DIREITO, COM PODERES HARMÔNICOS LIVRES E INDEPENDENTES, sou levado a crer que isso só pode sair de gente que não aceita e não conhece a essência e a grandeza de termos e vivermos numa sociedade que tenta solidificar esses conceitos.
Eu nem quero acreditar que isso faça parte de um conjunto de resmungos decorrentes dos problemas que esse partido sofreu e vem sofrendo com a justiça.
Se for isso, devemos ter cuidado e medo!
Cuidado, porque estamos permitindo que se fragilizem os pilares de nossa nação, podendo transformar o STF em uma grande estátua.
Medo, porque nos passa a ideia de que há uma grande MEDUSA VERMELHA a gritar pelas bocas de suas serpentes a sua sentença brutal: QUEM OLHAR PARA MIM, EU O TRANSFORMO EM PEDRA.
Por Francisco Rodrigues Pedrosa f-r-p@bol.com.br
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