Gleydison Meireles – da redação do ac24horas
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Depois de ter a maioria das reivindicações proposta em um Acordo Coletivo de Trabalho recusadas pela Diretoria Regional e Presidência da Administração Regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), os servidores do órgão deliberaram, durante assembleia, por uma paralisação de advertência de 24 horas, marcada para o próximo dia 30 (terça-feira).
De acordo com o presidente do Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social e de Orientação e Formação Profissional de Rio Branco (Senalba), Albino Vidal, a presidência em tratado os servidores do Senac com descaso e de forma autoritária.
“O presidente da Federação do Comércio do Acre (Fecomércio), Leandro Domingos acha que é dono da instituição, não respeita seus servidores, trata-os com descaso e de forma autoritária, ele pensa que pode tudo e que está acima de tudo”, disse Vidal.
O sindicalista disse ainda que desde que foi deliberada pela paralisação de advertência a presidência da Fecomércio vem ameaçando e intimidando os funcionários para que não adiram ao movimento grevista, sobre pena de terem seus contratos reincididos. A presidência teria mandado fazer um levantamento sobre uma lista de candidatos que pleiteiam uma vaga na instituição para ocupar as supostas vagas que surgirão.
“A diretoria tem agido de forma autoritária e vem ameaçando os servidores caso participem da greve, isso é um absurdo e demonstra o desrespeito que a instituição tem com seus colaboradores”, enfatizou o presidente do Senalba.
Um relatório com as propostas enviadas a instituição surgiram durante uma assembleia geral dos servidores, apenas uma delas foi aceita e duas parcialmente acatadas pela presidência.
A reposição salarial de 5,9% conforme média do INPC/IBGE dos anos de 2011 e 2012 foi aceita pela instituição, já o reajuste do ticket alimentação de R$ 200,00 para R$ 678,00, a diretoria concedeu apenas um reajuste de 20%, passando o valor para R$ 240,00.
Outras propostas como a extensão do auxilio creche aos colaboradores homens com filhos até seis anos; licença maternidade de seis meses; redução do tempo de revisão e avaliação do plano de política de cargos e salários de três para dois anos foram algumas das propostas rejeitadas pela presidência.
