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Invasores do Residencial Rosa Linda denunciam agressão da PRF e têm casas derrubadas

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Gleydison Meireles – da redação do ac24horas
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A manhã desta quinta-feira (25) foi marcada pelo confronto entre os invasores do Residencial Rosa Linda e policiais rodoviários federais e militares. Os manifestantes afirmam que foram agredidos pelos patrulheiros federais e tiveram seus barracos derrubados durante ação da Polícia Militar, além de denunciarem um prestador de serviços da prefeitura que teria efetuados disparos durante a confusão.

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Há aproximadamente dois meses cerca de 154 famílias invadiram uma área de terra localizada no Residencial Rosa Linda, na divisa com o Polo Industrial da BR-364 e desde a tomada do terreno que uma serie de conflitos vem ocorrendo no local. O governo Estadual afirma que a terra invadida é destinada a área verde e não pode ser ocupada, em contrapartida, uma imobiliária de Rio Branco reclama a propriedade do terreno e move uma ação na Justiça de reintegração de posse.


Na intenção de chamar atenção do Poder Público e impedir que seus barracos fossem destruídos os manifestantes realizaram um protesto e bloquearam o trafego da BR-364, patrulheiros rodoviários federais foram destacados até o local da manifestação e por meio da coação e do uso da força tentaram restabelecer o fluxo de veículos da rodovia. Alguns manifestantes alegaram que foram agredidos e que durante a confusão um prestador de serviço da prefeitura sacou de um revolver e efetuou um disparo. Policiais militares e rodoviários que estavam no local revistaram o caminhão em que o prestador de serviço dirigia, mas não encontraram a arma.


Após o desbloqueio da BR-364 os manifestantes tiveram que enfrentar os policiais militares que realizavam a derrubada das casas. O clima ficou tenso quando militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) tentaram impedir os manifestantes de entrar no local da invasão. Um cinegrafista da Web Rádio Nativus foi impedido por policiais militares e por fiscais da prefeitura de Rio Branco de registra a derrubada dos barracos.


Desempregada, Sandra Ribeiro da Silva, 25 anos, estava desolada ao ver a derrubada de seu barraco.


“Não sei qual o prazer do prefeito e do governador em ver mais de 150 famílias desabrigada; esse terreno não está sendo ocupado para nada, apenas para acumular mato e sujeira. Os policiais chegam aqui sem nenhum documento e vão derrubando tudo e quem for tentar impedir a derrubada de sua casa é preso como bandido, isso é um absurdo”, desabafou a moradora.


Os ânimos só foram acalmados com a chegada do advogado dos manifestantes, Marcelo Asensi, que garantiu que irá noticiar a Promotoria dos Direitos Humanos do Ministério Público sobre os abusos cometidos durante a manifestação.


“Vou procurar saber sobre a legitimidade desta ação policial e depois comunicarei a promotoria dos Direitos Humanos do Ministério Público sobre os abusos ocorridos hoje contra esses pais de famílias, que querem apenas ver seus direitos garantidos por Lei serem respeitados”, afirmou Asensi.


Os invasores garantiram que não desistirão de ocupar o local e que voltarão a construir os barracos.


Apesar das denúncias a reportagem não presenciou nenhum invasor com marcas que posam comprovar agressão física.


 


 


 


 

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