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Militares do BOPE estão de prontidão a espera de manifestantes na Casa Rosada

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Gleydison Meireles – da redação do ac24horas
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O governador do Acre Sebastião Viana tem se mostrado um chefe linha dura, daqueles que não aceita ser contrariado, questionado e muito menos ver suas ordens não serem cumpridas a risca. Neste momento (quarta-feira, 17), por ordem de Sebastião, pelo menos 30 militares do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) estão aquartelados no escritório do governo do Estado, conhecido como Casa Rosada, localizada na Avenida Brasil, para impedir que manifestantes da invasão Novo Cruzeiro realizem mais um protesto reivindicando moradia digna.


Há pelo menos um ano os invasores tentam negociar com o governo uma saída para o impasse, onde cerca de 150 famílias invadiram uma área de terra localizada no inicio da Estrada de Porto Acre, que o governo alegar pertencer ao Estado.

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No período eleitoral os manifestantes receberam a promessa que a situação teria um desfecho favorável, mas após o pleito eleitoral o governo estadual entrou com uma ação na Justiça pedindo a reintegração de posse.


Há exatos uma semana os manifestantes fecharam a Avenida Brasil uma das principais vias de acesso do centro de Rio Branco tentando uma conversa com o governador. Na ocasião a equipe de governo tentou negociar com os manifestantes que não aceitaram as condições impostas pelos assessores de Sebastião Viana.


O movimento só foi desfeito depois que a chefe do Gabinete Militar coronel Francisca Margarete de Oliveira Melo, ameaçou os manifestantes. “Vocês tem dois minutos para sair daqui, se não sair por vontade própria o BOPE  vai tirar a força”, ameaçou a oficial.


De acordo com um dos oficiais que está comandando a operação de intimidação aos manifestantes a ordem é para impedir qualquer manifesto no centro de Rio Branco.


Informações repassadas por assessores estaduais, o governador Sebastião Viana está viajando, mas determinou ao comando geral da Polícia Militar que organizasse a operação.


“Estamos cumprindo ordens e a determinação é para não deixar os manifestantes chegarem perto do escritório do governo, se for preciso usaremos os recursos disponíveis para isso”, enfatizou o capitão coordenador da operação.


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