Na véspera da “Marcha Contra o Crack”, que acontece em Rio Branco nesta terça-feira, uma leitora muito conhecida na cidade pediu anonimato e escreveu ao blog nos seguintes termos:
– Boa tarde, querido. Tudo bem? A cidade está “escura” há quase um mês, sem cannabis. Está todo mundo no Rivotril, maninho. Enquanto isso, o “fubá mimoso” (cocaína) impera. É de chorar. A cannabis começou ficando cara, tipo um pito 10 contos. Agora, nem pro pito de 10 contos tem na cidade. Está todo mundo à flor da pele. Soube que em Porto Velho tem tanta que faz lama. Por isso não entendo a falta aqui. Tem gente querendo mudar pra Porto Velho se a coisa não clarear logo.
Consultado, um expert explicou:
– A maconha sumiu do mercado de Rio Branco por causa da cheia do Rio Acre. Quem consegue, encontra uma casquinha por 10 reais. A enchente teria destruído a plantação e o estoque nas áreas baixas da cidade. É o povo do sul reclamando do tomate e aqui da maconha.
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