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Nilson Mourão cobra mais policiamento, para conter imigração ilegal na fronteira

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As medidas emergenciais de atendimento de saúde e legalização da entrada de haitianos no país têm de vir acompanhadas de um trabalho de contenção na fronteira do Acre com a Bolívia e o Peru. A opinião é do secretário de Justiça e Direitos Humanos do governo do Acre, Nilson Mourão. Ele considera o diálogo entre os países envolvidos fundamental no processo de normalização das rotas migratórias. Mourão também defendeu o uso de soldados da Força Nacional na fronteira do estado com a Bolívia e o Peru.


Sobre a demanda, a ministra de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, disse àAgência Brasil que, caso a Polícia Federal tenha problemas no controle da imigração ilegal, a decisão de enviar a Força Nacional será natural. Ideli esteve no Senado onde participou de rápido encontro com o líder do governo, Eduardo Braga (PMDB-AM), e de reunião da Executiva Nacional do PP.

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Nilson Mourão ressaltou a importância de policiamento intensivo na fronteira. Para ele, as medidas emergenciais adotadas isoladamente “podem servir de estímulo para novas imigrações patrocinadas por coiotes”.


Ele frisou que além do envio de tropas da Força Nacional, seria prudente o governo mandar ao Acre agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para investigar a atuação dos coiotes. “Eles formaram uma grande rede que tem que ser estancada. Além de uma rede formada por coiotes haitianos, existem fortes indícios do envolvimento de brasileiros nas ações criminosas [de aliciamento dos imigrantes ilegais]”, destacou o secretário.


O representante do governo do Acre em Brasileia, Damião Borges, disse que a intensificação dos trabalhos de emissão de vistos temporários pela Polícia Federal deve fazer com que pelo menos 200 sejam emitidos ainda hoje. A média, até a semana passada, era de dez vistos por dia.


Se a previsão se confirmar, as autoridades acrianas acreditam que até a semana que vem a situação dos imigrantes estará normalizada.


Ontem (10), em entrevista à Agência Brasil, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ponderou que inicialmente o governo federal não pretende tratar da possibilidade de fechar fronteiras para coibir a entrada ilegal de imigrantes.


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