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Em nota, Hospital Santa Juliana nega negligência, mas confirma atraso na entrega de nutriente para criança que foi à óbito

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Jairo Carioca – da redação de ac24horas
jscarioca@gmail.com


Depois de se negar a atender a reportagem do ac24horas, o Hospital Santa Juliana (HSJ) resolveu falar sobre a morte de Guilherme Matias da Silva, criança que nasceu com má formação congênita denominada gastrosquise.

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Confirmando o que a reportagem divulgou o HSJ disse que a cirurgia para a correção da anormalidade foi realizada com sucesso. Com relação à alimentação parenteral, a direção também confirmou que aconteceu atraso na entrega de um dos insumos e que o alimento deixou de ser produzido e fornecido a todos os pacientes da rede estadual.


Veja na íntegra a nota do Hospital, assinada pelo Padre Jairo Coelho:


O Hospital Santa Juliana (HSJ) vem a público esclarecer sobre o óbito do recém-nascido LGM, ocorrido nesta quinta-feira, 04/04.


A criança nasceu no dia 14/03/2013 com uma má formação congênita, denominada gastrosquise. Desde então, a equipe do HSJ não mediu esforços na tentativa de salvar a vida da criança. A cirurgia para a correção da anormalidade congênita foi realizada com sucesso e por 21 dias toda equipe lutou pela vida da criança.


“Sobre a alimentação parenteral (forma de inserção de nutrientes via endovenosa), esclarecemos que esta é fornecida pelo Hospital das Clínicas, mas que devido o atraso na entrega de um dos insumos por parte dos fornecedores, o alimento deixou de ser produzido e fornecido a todos os pacientes da rede estadual. Contudo, em nenhum momento a criança deixou de receber a assistência necessária. Informamos ainda, que quando o quadro clínico da criança se agravou, a mesma já vinha recebendo a nutrição parenteral há três dias”.


Portanto, o recém-nascido não foi a óbito devido negligência do HSJ, e sim por se tratar de um recém-nascido com patologia muito grave com risco desde a vida intrauterina. Ressalta-se ainda que o mesmo nasceu de baixo peso para a idade gestacional, o que indica sofrimento crônico.


A má formação congênita na maioria das vezes é inevitável, porém há outros fatores maternos que contribuem para aumentar a sua incidência. No caso em questão detalhes não poderão ser divulgados para evitar a exposição da história gestacional materna e preservar o sigilo preconizado pelo código de ética médica.


O Hospital Santa Juliana reitera que continua trabalhando para prestar um atendimento de qualidade a todos que se utilizam dos seus serviços e se coloca à disposição para maiores esclarecimentos por meio de sua assessoria de imprensa.


 


 


 


 


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