O delegado Roberth Alencar, da Delegacia Itinerante, explica que não se trata de “chupa-cabras”. Conforme a autoridade policial, pelo relato das vítimas, a ação dos estelionatários é idêntica em todos os casos, o que leva a Polícia Civil a crer que exista um grupo agindo na cidade.
“Esse grupo desenvolveu uma técnica persuadi à vítima a ter o auxilio de um dos integrantes, sob a alegação de que o terminal bancário exige a validação de cadastro, em tela. A partir daí, manipulam dados bancários para obter vantagem ilícita”, afirma o delegado Roberth Alencar, que investiga o caso.
Os bandidos se reversam nos terminais e fila, para confundir ao correntista, sem deixar suspeitas. A vítima faz operações no caixa eletrônico normalmente, mas quando está deixando o local, a pessoa que está logo atrás na fila avisa que a tela ainda está aberta. O usuário retorna para fechá-la, é convencida pelos golpistas a atualizar o cadastro fictício.
O cliente então é incitado a digitar data de nascimento, entre outros dados, inclusive a senha, requisitada para validar o falso cadastro. Neste procedimento, o golpista, ligeiramente tem acesso ao cartão do correntista e com os dados realiza transferências, para contas do grupo.
A Polícia Civil recomenda que as pessoas sigam as normas do banco e não aceitem, em qualquer hipótese, ajuda de terceiros para realizar transações em caixas eletrônicos.