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Aleac se posiciona contra a PEC 37

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No início da tarde desta terça-feira (9), em sessão arregimentada no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), a procuradora-geral de Justiça Patrícia Rêgo, a procuradora-geral adjunta Kátia Rejane e o presidente da Ampac, promotor Admilson Oliveira, juntamente com membros do MPF e MPT, fizeram explanações sobre a PEC 37 aos deputados estaduais, discorrendo sobre os prejuízos que ela implica à sociedade. Na ocasião, a maioria dos deputados estaduais (vinte parlamentares), se manifestou contra a PEC 37.


“A manifestação dos deputados é relevante, pois eles são lideranças e formadores de opinião”, afirma Patrícia Rêgo.

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No discurso dos parlamentares, predominou a indignação contra a PEC da impunidade, que busca diminuir o quantitativo de agentes fiscalizadores nas investigações criminais. “A Aleac se posiciona contra a PEC 37, pois ela implica em mais impunidade e mais corrupção para o Brasil”, afirma o presidente da Aleac, deputado Elson Santiago.


O segundo vice-presidente da Aleac, deputado estadual Jamil Asfury, policial federal de carreira, discorda do isolamento institucional das polícias no âmbito das investigações criminais. “É bem mais eficiente se buscar informações por meio de atuação articulada entre as instituições do que a polícia sair de porta em porta tentando apurar fatos”, pondera o deputado ao enfatizar que a cidadania, o civismo e o patriotismo estariam comprometidos com a aprovação da PEC 37.


Ao final da sessão, os deputados estaduais se comprometeram a fazer contato com os deputados federais de seus respectivos partidos para mobilizá-los contra a PEC da impunidade. “Tem um deputado do meu partido que é delegado da Polícia Federal no Paraná. Embora não acredite que essa proposta absurda avance, vou encaminhar uma carta a ele, pedindo apoio contra a PEC 37”, assegura o deputado estadual Astério Moreira. “Vivemos na fronteira com dois países onde a produção de cocaína tem aumentado. Máfias e cartéis têm buscado se estabelecer em nosso estado. Sem as prerrogativas do MP nas investigações, por exemplo, estaríamos hoje à mercê da criminalidade”, acrescenta.


Ascom MP/AC


 


 


 


 


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