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Ayres, Vaz, Simplício e Tito Costa contam história da TV acreana em encontro acadêmico no Teatro Hélio Melo

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Roberto Gaz
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Da redação de ac24horas
Com participação de Luciano Tavares –
lucianotavares@ac24horas.com


Uma noite para ficar na história. Foi assim a  terceira etapa do projeto de extensão “Encontros com a História da Imprensa Acreana”, de  iniciativa dos acadêmicos do primeiro período de Comunicação Social da Universidade Federal do Acre (Ufac), que  aconteceu nesta quinta-feira, 4, a noite, no Memorial dos Autonomistas.


O tema do evento foi a história da televisão no Estado do Acre e os debatedores foram os jornalistas J. Simplício, um dos pioneiros do jornalismo televisivo no Acre; Roberto Vaz, que na década de 90 comandou o programa Sábado Show, uma das maiores audiências da televisão acriana, Ayres Rocha, apresentador da TV Acre, e o Procurador do Estado do Acre, Tito Costa, que no final da década de 80 e inicio de 90 foi ancora dos jornais da TV Acre no Estado.

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Coma presença maciça de estudantes de jornalismo e profissionais da imprensa, o primeiro a debate foi o Jornalista J. Simplício, uma lenda da comunicação no Estado do Acre, que passou pela TV e Radio e relatou a emoção de poder relembrar a sua história no evento. Simplicio trabalha atualmente na radio Difusora Acreana.


“Tenho quase 40 anos de trabalho na imprensa. Fiz televisão durante 10 anos na TV Acre e hoje sou um dos editores do sistema publico de comunicação. Fico feliz em relatar para vocês que não era fácil fazer TV. Tínhamos muita dificuldades na década de 80. Os meus colegas que estão aqui sabem disso. É um privilégio estar aqui e fala da minha vida profissional para os acadêmicos de comunicação, dos momentos em que a Televisão nascia no Acre. Tenho muito orgulho da TV Acre. Lá não tinha aquele negócio do governo mandar. De matéria não sair. Lá nos prestamos um serviço. E quero destacar aqui o grande trabalho de Tuffi Asmar, homem forte da rede Amazônica na época, que nos auxiliou na efetivação da Televisão no Acre”, relatou Simplício.


Outro a falar de sua experiência para os presentes foi o hoje Procurador do Estado do Acre, Tito Costa, que de 1986 à 1991 foi um dos apresentadores dos telejornais da TV Acre. Costa relatou da felicidade de ter oportunidade de ser lembrado e da saudade da TV, após mais de 20 anos atuando na defesa do Estado do Acre nos tribunais.


“Vocês não imaginam como eu me sinto hoje. Muito feliz. Tive a oportunidade de conviver com essas grandes figuras lá na TV Acre. Aqui eu meio que me sinto um peixe fora dágua. Todos aqui continuaram no jornalismo, eu não continuei, apesar de ter sido o meu ideal de vida. Esse evento para mim é cheio de significadps. Ele traz para mim algo muito significante que é a memória. Aqui eu me sinto vivento a realidade que o Simplício nos falou, citando Campos Pereira e Tuffi Asmar. Eu pergunto a maioria de vocês, quem aqui já ouviu falar de Campos Pereira, tem uma escola com o nome dele, mas não é só isso. Ele é a historia vida da imprensa acreana”, disse Tito Costa, que atualmente é Corregedor-Geral da Procuradoria-Geral do Estado do Acre.



Hoje apresentador do Jornal do Acre, na TV Acre, o Jornalista Ayres Rocha falou de maneira bem humorada de sua historia na TV acreana.” Eu era bancário e tinha uma certo tempo livre e precisava fazer algo. Ai fui na TV Acre conversar com a Jacira Abdon, isso na década de 80. Cheguei lá ela me perguntou o que eu sabia fazer, eu disse que só era bancário, mas queria fazer algo. Então ela perguntou se eu sabia escrever. Eu disse que dependia do que. Passei um mês vendo ela escrever pra TV e dai em diante fui começando a fazer a mesma coisa”, destacou Rocha, que tem mais de 20 anos de trabalhos prestados na TV Acre.


A noite de debate foi encerrada com o depoimento do Jornalista e Empresário de Comunicação, Roberto Vaz, atualmente colaborador maior site de noticias do Acre, o ac24horas. Vaz destacou o seu inicio de carreira e o nome do jornalista Campos Pereira, que segundo ele, não foi reconhecido pelo seu grande trabalho na comunicação do Acre.


“O Campos fez coisas maravilhosas, mas não colheu, não foi reconhecido por isso. Ele deu oportunidade para mim e para muitos colegas que exercem a profissão hoje. Ele foi a história da TV, do radio, do jornal nesse Estado. Ele foi um pai que não tive e só tenho a agradecer tudo que aprendi com ele. Campos Pereira foi um grande homem. Quando eu mais precisei, Campos me ajudou. Eu sou muito grato a ele.” Revelou Roberto Vaz, que destacou ainda sua trajetória inicialmente na TV Acre, depois, na Radio, Impresso e hoje no jornalismo online.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


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