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Gestores e profissionais de saúde debatem sobre vigilância em violências e acidentes

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Roberto Gaz
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Mônica Araújo (Assessoria Sesacre)


As violências, no Brasil e no mundo, representam um grave problema social e de saúde pública. No Acre, a Secretaria de Estado de Saúde, em parceria com o Ministério da Saúde, promoveram a Oficina Técnica de Vigilância em Violências e Acidentes (Viva) para gestores e profissionais de saúde que atuam nas áreas de Vigilância em Saúde.


O evento ocorreu nesta quarta-feira (27), das às 9h às 17h, no auditório do Ministério Público Estadual, no qual foram discutido o processo de estruturação da Vigilância de Violências e Acidentes (Viva), bem como, a implantação e implementação da Ficha de Notificação e Investigação de Violência Doméstica, Sexual e de outras Violências no Sistema de Informação de Agravos (Sinan Net).

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Os números relativos à morbimortalidade – morte causada por fatores externos, tais como acidentes e violência – constituem uma das maiores preocupações para chefes de Estados e dirigentes do setor saúde. No Brasil, de acordo com informações do Ministério da Saúde (MS), esses agravos representam a terceira causa de morte na população geral e a primeira na população de 1 a 39 anos.


Ainda segundo dados do MS, no Acre, em 2011, foram registradas mais de 500 notificações de diversos tipos de violências, cometidas em mulheres, crianças, idosos, e outros. Cerca de 20 a 30% dessas violências são de repetição, ou seja, de pessoas que já passaram pelo problema anteriormente.


Para Cheila Marina Lima – consultora técnica da Área de Vigilância e Prevenção de Acidentes e Violência do Ministério da Saúde – as causas externas exercem grande impacto na qualidade de vida e nas condições de saúde da população, pois incide na cultura e no modo de viver das pessoas. Para ela a oficina é o fortalecimento de vigilância das violências domésticas, sexual, e de outras violências no estado do Acre.


“Essa oficina visa fortalecer a vigilância das violências e acidentes aqui no estado, dando visibilidade ao problema, que na maioria das vezes fica em silêncio. Queremos incentivar a notificação e implementar a rede de atenção e proteção às pessoas vítimas de violência para a implantação de políticas públicas em vários setores, como por exemplo, saúde, segurança e educação”, garante Cheila.


 


 


 


 


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