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Famílias abrigadas no Parque de Exposições sonham com Cidade do Povo

Luciano Tavares – da redação de ac24horas
lucianotavares@ac24horas.com


As dezenas de famílias abrigadas no Parque de Exposições Marechal Castelo Branco por causa da cheia do Rio Acre têm o mesmo sonho: a casa própria. É caso de Marcelina de Oliveira e Wellington Ferreira de Oliveira.


O casal e os cinco filhos (Loudes Maria, 1 ano; Eliton Junior, 06 anos; Adriano, 05; Ana Vitória, 08; Marcos Henrique, 9 anos) foram atingidos pela cheia do rio Acre durante o final de semana em sua residência, um casebre, na rua Bolívia, na Baixada da Habitasa.


Todos os anos eles vivem o mesmo dilema quando o rio transborda: ter que sair de sua casa para um abrigo da prefeitura de Rio Branco.


Mas essa realidade já devia ter mudado se os programas habitacionais do governo funcionassem. É que há cinco anos, o casal fez o cadastro no programa Minha Morada, lançado no Acre pelo ex-governador Binho Marques, mas até agora não foi contemplado, apesar de se enquadrar no perfil.


O programa é destinado às famílias que fazem parte do CadÚnico. Marcelina, a mãe, recebe pelos cinco filhos, R$ 420 do Bolsa Família, e o seu marido Wellington é autônomo, tem renda mensal de um salário mínimo.


“Todo ano é a mesma coisa. Moro lá na Baixada há 25 anos. Já me cadastrei, mas a assistência social nunca passou em minha casa para perguntar seu eu quero sair de lá e ir para uma casa nova dessas do governo”, diz Marcelina.


Ela, porém, não esconde que tem esperança de ser contemplada com uma das 10.518 unidades da Cidade do Povo, prometidas pelo governador Sebastião Viana.


Mas não será agora que ela irá realizar seu sonho. As 3.448 casas, que fazem parte do primeiro lote, serão destinadas às famílias que comprovem renda junto à Caixa de até R$ 1,6 mil.


Mas o secretário estadual de obras, Wolvernar Camargo, disse em entrevista à TV Aldeia que um dos lotes da Cidade do Povo será destinado às famílias que moram em locais alagadiços. Essa foi uma das promessas de campanha de Marcus Viana.


O governo espera concluir a Cidade do Povo em dois anos.


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