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Intoxicação com spray de pimenta faz escola suspender aulas

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Pelo menos vinte crianças do Colégio Estadual Carlos Casavecchia, localizada no Conjunto Xavier Maia tiveram que ser levadas a UPA do Segundo Distrito por volta das 11h30 desta sexta-feira (22) depois de serem intoxicadas por spray de pimenta. As aulas foram suspensas. Segundo a coordenadora de ensino, Solangela Melo, essa é a segunda vez que as crianças foram vitimas do atentado.


“Hoje nós conseguimos identifica os autores através do circuito interno de TV e as providências já foram tomadas”, disse Solangela.

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Um dos frascos de spray supostamente utilizado no lançamento feito dentro do banheiro da escola foi localizado na bolsa de um dos suspeitos. Dois alunos tiveram as imagens registradas na saída do banheiro, no momento após o lançamento. Eles foram encaminhados à Policia Escolar.


“O caso agora será encaminhado ao conselho que vai decidir pela permanência ou não dos alunos na escola”, acrescentou a coordenadora.


Após acionar o SAMU, os alunos intoxicados foram encaminhados para UPA do 2º Distrito, onde dois pediatras de plantão fizeram o atendimento de socorro. O pediatra José Moura, confirmou que algumas crianças tiveram que usar o aparelho de oxigênio, “outras apresentavam apenas avermelhamento nos olhos e tiveram procedimentos de socorro mais simples”, informou.


Durante o atendimento foi grande a movimentação de pais que buscavam informações sobre o estado de saúde dos filhos.


Ainda de acordo a coordenação da escola, todo início de ano, “aparece uma moda nova no comportamento dos alunos”, revelou Solangela. Ela disse ainda, que além desses problemas internos, o estabelecimento de ensino sofre com a tentativa constante da entrada de drogas.


“Hoje fazer educação é um desafio”, concluiu a coordenadora que acompanhou o atendimento às crianças.


O atendimento emergencial paralisou o ambulatório da UPA do 2 Distrito. A diretora geral da Unidade aproveitou para explicar que toda vez que ocorre esse tipo de emergência, acontece atraso nas outras prioridades clinicas.


“A população que está lá fora não entende, isso acaba geração reclamação e insatisfação, mas como o senhor vê, todos estão trabalhando e envolvidos na missão de salvar vidas”, disse Carla.


Segundo a PM, o gás de pimenta atua nas mucosas dos olhos, nariz e da boca, causando irritação, ardor e sensação de pânico. O produto químico causa lacrimação, dor e cegueira temporária. É usada para controlar motins e como proteção pessoal, incluíndo a defesa contra cães e ursos.


A Polícia Militar esteve no local acompanhando o caso.


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