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Manifesto

Luciano Tavares – da redação de ac24horas
lucianotavares@ac24horas.com


A morosidade no Judiciário acreano na resolução de processos chegou ao limite.


Na manhã desta quinta-feira (21), um grupo de advogados entregou à presidência da OAB-AC, na sala da entidade no fórum Barão do Rio Branco, um abaixo-assinado contendo 86 assinaturas pedindo a Ordem que interceda pela classe junto à Justiça.


Segundo o advogado Ferdinando Farias, o problema da quantidade de processos acumulados é culpa da própria Justiça.


“Não pode um juiz chegar no trabalho às 10h e sair às 12h. Não tem horário para começar o trabalho, para despachar, para atender as pessoas. Tiram férias o momento que querem. Férias para ficarem aqui mesmo na cidade. Daqui a pouco a Justiça do Acre, por não resolver problemas que deveriam ser resolvidos em tempo rápido, vai cair no descrédito, se não já caiu. Há causas minha de agosto do ano passado que até hoje ta emperrada” diz.


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Nos Juizados Especiais, segundo dados do próprio Judiciário, existem mais de 30 mil processos acumulados, e na instância de 1º Grau mais de 116 mil.


“A sociedade é quem está perdendo. A Justiça do Acre precisa tomar uma providencia rápida quanto a essa situação, que tem prejudicado também a nossa classe de advogados. Está faltando juízes nas comarcas”, relata o advogado Samuel Gomes de Almeida.


Na semana passada a desembargadora Maria Cezarinete Angelim foi empossada como coordenadora dos Juizados Especiais, com a missão de descongestionar os trabalhos do setor.


O próprio presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargador Roberto Barros, reconheceu a necessidade de melhorar os serviços judiciários ao citar os milhares de processos empilhados nos Juizados.


As reivindicações protocoladas na OAB serão encaminhadas à presidência do Tribunal de Justiça com sugestões de melhorias dos serviços.


 


 


 


 


 


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