SESACRE nega preconceito contra adeptos da Doutrina do Daime no Acre

Jairo Carioca – da redação de ac24horas
jscarioca@gmail.com

Em nota a secretaria de saúde do estado esclareceu que não exerce nenhuma forma de preconceito com os doadores de sangue que são adeptos da Doutrina do Daime. A denuncia foi feita pelo deputado Eduardo Farias. Segundo a instituição a conduta orientada pela instituição aos adeptos à Doutrina do Santo Daime é que eles adiem a doação por um período de 24 horas, caso tenham concluído a ingestão do chá.

Veja a nota:

Nota de Esclarecimento

A Secretaria de Estado de Saúde, por meio do Hemoacre, esclarece que não exerce nenhuma forma de preconceito com os doadores que procuram a instituição, e sim, preza pelo atendimento a esses cidadãos.

A conduta orientada pela instituição aos adeptos à Doutrina do Santo Daime é que eles adiem a doação por um período de 24 horas, caso tenham concluído a ingestão do chá. Tal critério visa exclusivamente a proteção ao doador, haja vista a possibilidade de ocorrência de reações adversas (náuseas, vômitos, diarreia etc.) que o doador possa experimentar por ocasião da doação após o uso do chá.

Dessa forma, o usuário do Santo Daime não é impedido de doar sangue. O Centro Espírita Beneficente União do Vegetal (administração central – 7ª região) anualmente promove um evento intitulado “Dia do Bem”, com atividades sociais para sócios e a comunidade local, e tem como parceiro o Hemoacre.

Quanto à entrevista realizada com os candidatos à doação, esclarecemos que todas as perguntas contidas no questionário fazem parte de um sistema informatizado (Hemovida), elaborado pelo Ministério da Saúde, que é totalmente embasado em critérios legais (Portaria Ministerial 1353/11). Referências aos hábitos de vida do doador são necessárias, pois certos hábitos podem constituir risco à integridade física do paciente receptor da doação.

Por fim, é importante esclarecer que os resultados das campanhas realizadas pelo Hemoacre/Sesacre não foram catastróficos, pois sempre contamos com a solidariedade da população, que responde prontamente às campanhas.

Mal-entendidos como esse, se não forem bem esclarecidos, podem afastar os doadores, e as consequências serão sofridas, infelizmente, pelos pacientes internados em nossa rede hospitalar.

Assessoria de Comunicação

 Secretaria de Estado de Saúde