Dando prosseguimento às ações para frear a implantação do novo plano de funções comissionadas do Banco do Brasil e atendendo orientação do Comando Nacional dos Bancários, o Sindicato realizou nesta quarta-feira, nas agências de Rio Branco, mais um Dia Nacional de Luta.
O funcionalismo do BB já fez dois dias nacionais de luta, em 7 de fevereiro e 20 do mesmo mês. As entidades sindicais já entregaram documentos com denúncias ao BB à presidenta Dilma Roussef, ao assessor especial da Secretaria Geral da República, José Lopez Feijó, ao Departamento e Controle das Empresas Estatais (Dest) e ao Congresso Nacional, mas a direção do BB continua silenciosa.
O presidente da Contraf/CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro, explica que a ideia é pressionar o banco a abrir os canais de negociações, assim como o movimento sindical podendo apontar problemas existentes no plano de funções e, a partir daí, buscar reverter os prejuízos da classe trabalhadora. Cordeiro explica ainda que não houve diálogo com as entidades sindicais e, se não ocorrerem mudanças, o BB corre o risco de ver dobrar o seu passivo trabalhista nos próximos anos.
“O funcionalismo tem cada vez mais claro que o novo plano prejudica a todos. Somente a pressão e a mobilização farão o banco negociar as nossas reivindicações”, afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
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