Ao discursar no plenário do Senado nesta terça-feira ,19, o senador Anibal Diniz (PT-AC) comemorou a assinatura do contrato entre o governo do Estado e 13 empresas acreanas para o início da primeira fase das obras da Cidade do Povo, cujo compromisso é a entrega de 3.348 unidades até março do ano que vem.
A solenidade aconteceu na manhã de segunda-feira (18), em Rio Branco, no local da obra. “Foi um dos momentos mais marcantes e esperados pelo povo do Acre. A assinatura foi realizada no km 5 da BR-364, que será em breve o endereço de 60 mil pessoas a serem beneficiadas pelo projeto. Será uma grande contribuição para que o Acre supere seu problema de déficit de moradias”, destacou.
Aníbal lembrou que com investimento total de R$ 1,1 bilhão serão construídas, ao todo, 10.518 moradias e que o programa é baseado em uma estratégia diferenciada, que leva em conta, por exemplo, as particularidades da Amazônia e o respeito ao meio ambiente. Ele detalhou aspectos de habitalidade da Cidade do Povo, com a construção de equipamentos públicos e fez um comparativo entre as estratégias adotadas pelo governo, desde a gestão de Binho Marques, com o apoio do presidente Lula.
Conforme Aníbal Diniz, antes mesmo da casas da Cidade do Povo serem entregues, o projeto já está trazendo benefícios para o estado, com a abertura de milhares de oportunidades de emprego na construção civil. Ele informou que no ápice da obra haverá entre 15 mil e 16 mil profissionais nas frentes de trabalho. “O equivalente a mão de obra superior à que foi empregada no auge da construção das gigantescas usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia”, comparou.
O senador parabenizou o governador Tião Viana pela iniciativa e disse que o governo ousa ainda mais quando decide que as empresas e a mão de obra contratadas devem ser priorizadas àquelas que já prestam serviço no Estado do Acre. “Isso é algo extraordinário, porque envolve toda a cadeia da indústria da construção civil local, fortalecendo ainda as relações institucionais, uma vez que a Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC) foi diretamente envolvida na mobilização das empresas para atender a esta demanda”, lembrou.
Indústria local aquecida – o senador Aníbal, enfatizou que o projeto envolve toda a cadeia da indústria da construção civil, absorvendo matérias-primas como o tijolo, cimento, areia, brita e que todos esses insumos têm sua cadeia de produção.
Destacou que a indústria moveleira e a madeireira também serão envolvidas, uma vez que o governador Tião Viana conseguiu mudar as regras no Ministério das Cidades para que as portas e janelas sejam em madeira, e não em aço. “Isso vai mobilizar trabalhadores de todo o Estado do Acre para produzir esses insumos”, disse.
Por fim, ele agradeceu mais uma vez a solidariedade da Presidenta Dilma, na liberação dos recursos, cumprimentou a bancada federal e a de deputados estaduais, por terem aprovado o projeto na Assembleia, e parabenizou mais uma vez o governador Tião Viana e sua equipe. “Acredito que estamos cumprindo com o nosso papel institucional e contribuindo para melhorar, cada vez mais, a vida do povo acreano”, concluiu.