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Em nota, Sesacre desmente “desabafo” de amiga de tia do governador e do senador do Acre, Tião e Jorge Viana

Por
Roberto Vaz

De acordo com informações da gerência do Departamento de Tratamento Fora de Domicilio (TFD), a paciente MARILHA VIANA DE OLIVEIRA , de 66 anos, deu entrada com laudo de TFD no dia 30 de agosto de 2012, com diagnóstico de insuficiência mitral e com solicitação de procedimento para uma troca de válvula mitral.


A paciente foi encaminhada para ser avaliada pela equipe de cirurgia cardíaca do Hospital Real Português, referência no país na área de cardiologia e que vem ao Acre a cada 15 dias realizar atendimento aos pacientes cardíacos do Estado. Segundo a paciente, na época o médico teria solicitado alguns exames complementares e disse que realizaria a cirurgia no estado. Mesmo assim, quando o TFD recebeu o restante dos exames complementares – que justificaria a realização do procedimento solicitado – a médica do TFD, Paula Mariano, decidiu cadastrar a paciente no sistema da Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade (CNRAC), o que ocorreu no dia 12 de setembro de 2012.


No dia 19 de setembro de 2012, o médico do Ministério da Saúde (MS) solicitou mais informações sobre a paciente. No dia 20, o TFD entrou em contato com a paciente, solicitando as informações e, no dia seguinte, 21, Marilha de Oliveira trouxe o resultado de Medidas do ECO e Pressão Arterial Pulmonar

, que estão contidas no resultado do ecocardiograma. Após analisar os exames, o médico do MS contraindicou o procedimento, dizendo que não indicaria a cirurgia naquele momento.

Este ano, a paciente foi novamente avaliada e a cirurgia indicada pelos médicos Rogério Holanda, cirurgião cardíaco e representante da equipe do Hospital Real Português, e Sheila Azin. Assim, no dia 7 de março de 2013, a paciente foi submetida à cirurgia pela equipe do Hospital Real Português.


Em nenhum momento a paciente ficou desassistida pelo Sistema de Saúde do Acre. Independente do grau de parentesco que possuísse com o governador Tião Viana, Marilha Viana recebeu a mesma atenção dispensada a todos as pessoas que, independente de classe social, cor e credo, procuram o Sistema Público de Saúde do Acre.


É natural que em momentos de perda, familiares e amigos tentem achar culpados, mas a equipe da Secretaria de Estado de Saúde e do Hospital Real Português realizaram todos os procedimentos necessários para preservar a vida de Marilha Viana de Oliveira, o que, infelizmente, não impediu que viesse a óbito.


 


 


 


 


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Roberto Vaz