Empresa brasileira com mesmo modelo da TelexFree dispara e-mails para formação de uma nova rede de divulgadores nacionais do chamado marketing multimídia
Jairo Carioca – da redação de ac24horas
jscarioca@gmail.com
Enquanto os órgãos públicos analisam como investigar a rede TelexFree no Acre e em todo o Brasil, empresas que integram o chamado marketing de rede, continuam entupindo os correios eletrônicos de mensagens tentando incorporar divulgadores em nova empreitada. O chamado comércio multimídia está se tornando uma febre em cada esquina, ambiente de trabalho, escola, faculdade, vizinhança e até mesmo no seio familiar há alguém envolvido no negócio.
Diante desta tendência do marketing de rede, o ac24horas entrevistou o presidente do Conselho de Economia do Acre, José Idalécio, para averiguar se a empreitada é legal e se há alguma “casca de banana” por trás de toda promessa.
O economista afirmou que tais investidores atraídos pela atividade rentável esquecem o risco que esse tipo de negócio “com pele de cordeiro” pode trazer. Para Idalécio ainda é cedo para dizer que dimensão o TelexFree pode tomar em termo de prejuízo, caso venha decretar falência.
“A curto prazo ele se apresenta como uma atividade rentável, a médio mostra a existência de problemas e a longo é um risco total”, comentou.
A rede brasileira conhecida como Multiclick Equipe, tem o mesmo modelo de operação do TelexFree e vem entupindo os correios eletrônicos na busca de novos investidores, de uma empresa que eles julgam ser 100% brasileira, com sede no balneário Camboriú, no Estado de Santa Catarina.
“Todas elas precisam de um estudo aprofundado, apresentam meios de comunicação e de pagamento que geram desconfiança”, acrescentou Idalécio.
O economista confirmou que economicamente, esse tipo de negócio causa desordem nos Bancos Centrais do mundo. O chamado capital volátil, também conhecido como “dinheiro voador”, busca rápidos ganhos, entra e sai rapidamente do país, em busca de novas e melhores oportunidades em outras nações.
“Também é conhecido como capital especulativo serve para a especulação financeira”, disse o economista.
O especialista alerta para as chamadas pirâmides que podem ser construídas e que utilizam as pessoas para através do cadastro, obter renda extra.