Luciano Tavares – da redação de ac24horas
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Criados para facilitar o acesso à Justiça, os Juizados Especiais ficaram sobrecarregados com o passar dos anos. Para ser ter uma idéia há no momento, nos Juizados do Estado do Acre, um volume de 29. 524 mil processos em tramitação. No âmbito do 1º Grau são pouco mais de 116 mil.
Até o presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargador Roberto Barros, reconhece a lentidão. “Só o sistema de Juizados tem mais ou menos 40% das demandas do Judiciário acreano. É uma demanda muito alta principalmente na capital. Nós vamos fazer alguns investimentos, gestão de pessoas. Tentar melhorar o fluxo. Primeiro fazer melhor com o que a gente tem”, anunciou Roberto Barros.
A primeira medida foi empossar a desembargadora Cezarinete Angelim como coordenadora dos Juizados Especiais, durante solenidade ocorrida na manhã desta quinta-feira, na sede do órgão, no antigo colégio Dom Pedro.
A solenidade foi prestigiada por várias autoridades, desembargadores, juízes, membros do Ministério Público, além do representante da OAB-AC.
O presidente da OAB, Marcos Vinicius, desejou boa sorte à desembargadora Cezarinete, e ressaltou ainda a necessidade que há na celeridade dos serviços prestados pelos Juizados.
“Nós estamos tratando com a casa do povo, a porta de entrada onde a grande maioria da população vem pra requerer seus direitos, pra ver a possibilidade de conquistar os direitos que reclama em juízo”, disse.
Fundadora dos Juizados Especiais no Acre, a desembargadora Cezarinete disse que irá “tocar o Juizado com o coração. A demanda está grande, mas buscaremos instrumentalizar o Juizado com mecanismos modernos que possam atender a demanda e atender com mais rapidez o cidadão”.
A chefe do MPE, procuradora Patricia Rêgo, saudou a nova coordenadora dos Juizados e disse que “tem certeza de o Judiciário terá resultados positivos” com Cezarinete no cargo.
