A derrubada pelo Congresso dos vetos da presidente Dilma Rousseff à lei que muda a divisão dos royalties do petróleo propiciará um aumento 2.431% nos valores dos repasses deste ano aos cofres do governo do Acre. O valor saltará dos atuais R$ 7,356 milhões para R$ 178, 8 milhões, um acréscimo de R$ 172,4 milhões.
No caso dos municípios, o aumento será de 515,88%. Juntos, os 22 municípios acreanos vão receber R$ 26, 255 milhões. Atualmente, o valor do repasse é de R$ 4,263 milhões. Rio Branco, a capital do Acre, será beneficiada com um aumento de 516% nos valores. Os repasses passarão de R$ 2,307 milhões para R$ 14, 213 milhões, um salto de R$ 11,905 milhões. As projeções foram feitas pela Confederação Nacional dos Municípios (CMN), de Brasília.
Pelo novo modelo haverá uma divisão mais igualitária dos recursos dos royalties, beneficiando Estados e municípios que não produzem petróleo.
“Congresso corrige gravíssima injustiça”
“Hoje, o Congresso corrigiu uma gravíssima injustiça que vinha sendo praticada no País”, disse Márcio Bittar. Único parlamentar do Norte a integrar a comissão especial da Câmara que analisou a partilha dos royalties do petróleo, Bittar agora espera que os recursos sejam aplicados corretamente em favor da população.
Nesses últimos dois anos, Bittar viajou pelo País, participou intensos debates e reuniões e ajudou a costurar um acordo capaz de permitir a distribuição igualitária do dinheiro do petróleo para todos os Estados brasileiros. Dessa forma, e na condição de representante de um Estado pobre, Bittar incorporou os ideais da campanha “O petróleo é nosso”, da Era Vargas, “e, agora, percebo que fiz a coisa certa, porque o Acre e os demais Estados brasileiros serão beneficiados com uma partilha mais justa dos recursos”.
Para assegurar o novo modelo, que passa a valer com a derrubada dos vetos, Márcio Bittar se aliou a deputados e a senadores de diversos Estados. A exemplo do deputado acreano, esses parlamentares discordavam das regras utilizada na partilha dos royalties que privilegiavam apenas duas unidades da Federação – o Rio de Janeiro e o Espírito Santo – com o dinheiro do petróleo em detrimento das outras 25, e lutaram para modificá-las.
“Sempre entendi que nada justificava essa desigualdade”, disse Bittar. “O petróleo pertence a todos brasileiros e, não apenas a dois Estados, que, por uma coincidência geográfica, estão situados em frente às plataformas continentais. E, para fazermos justiça, tínhamos que distribuir os royalties com todos”, lembrou Márcio Bittar.
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