Vendedores expulsos do Terminal Urbano saem sem amparo da Câmara de Vereadores

Jairo Carioca – Da Câmara Municipal de Rio Branco
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Vendedores de vale transporte expulsos de pontos do Terminal Urbano saíram sem esperanças da reunião com vereadores na Câmara Municipal de Rio Branco no início da tarde desta quarta-feira (6). João Batista (foto), que fala em nome das 26 famílias, disse que o curso de pequenas empresas e grandes negócios oferecido pelo município não garante a sobrevivência de quem perdeu o local de trabalho.

“Estamos há seis dias sem ganhar o nosso dinheiro, começamos a ver nossos filhos passar necessidades, esse curso oferecido pelo prefeito não garante nada de imediato”, disse.

Os vendedores reclamam que foram enganados pelo prefeito Marcus Viana. Segundo Batista, “o prefeito prometeu em campanha que não mexeria com ninguém, depois, em janeiro ele deu um prazo pra gente sair do local e, por último, enviou a policia para o local!”, acrescentou.

O assessor especial do município, Chicão Brígido, acompanhou a reunião com os vendedores, vereadores de oposição e o líder do prefeito, vereador Gabriel Forneck (PT). Ele confirmou que as atividades consideradas ilegais não terão amparo do prefeito.

“O prefeito está preocupado com todos. É tanto que fez rodízios de vendedores para não deixar nenhum desamparado, ocorre que, por orientações do Ministério Público ele ficou impedido de abrigar o comércio ilegal de CDs piratas, de cigarros importados e neste caso específico, da atividade de venda de vale transporte”, relatou Brígido.

Para as 26 famílias o município ofereceu um curso de abertura de pequenas empresas. A ideia, segundo Gabriel Forneck é qualificar os trabalhadores e em parceria com a Secretaria de Pequenos Negócios do Governo, oferecer uma alternativa legal de trabalho.

A proposta não foi aceita pela maioria do grupo que pede o retorno ao trabalho no Terminal Urbano.