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Cabeça grande não é sinal de inteligência!

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Um dia desses quase me crucificaram por ter assinado uma matéria que colocava em xeque os rumos da oposição no Acre. Dizia naquela oportunidade que as lideranças do PSDB, PSD e PP, deixavam o atual governador Sebastião Viana, numa zona confortável quando o assunto é eleição de 2014.


Disse aos que tentavam me controlar que não escrevia para os meus botões – embora eles estejam sempre disponíveis e sejam muito bons leitores – mas, para a sociedade, que cobra das oposições, desde as eleições de 2008, a construção de uma agenda alternativa à atual gestão.

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E hoje, ao observar as declarações do senador Sérgio Petecão em interpelação ao discurso do senador Jorge Viana (PT) que enalteceu recursos que serão aplicados nas cidades do Acre com apoio do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), voltei a analisar a robustez de minha tese.


Onde quero chegar.
O jeito meio descompromissado do senador que carrega o slogan de 100% popular não surpreende a ninguém. Serve apenas de utilidade política. E o governador Sebastião Viana – diga-se de passagem – muito bem assessorado politicamente, aproveitou a situação inópia das prefeituras, para arrancar rasgados elogios a favor dessa fórmula de coalizão em movimento, e contra as declarações funestas de Petecão.


Petecão faz questão de ser um aliado incômodo. Não tem jeito, ele tá feliz assim.


Dizem que com relação à sucessão de 2014, ele tem dito que é candidato porque não tem nada a perder.


Foi assim que Petecão chegou ao Senado.


É mais fácil lembrar-se da peça de marketing conhecida como “a Saga de Jorgito” do que de um projeto de campanha do então candidato!


O que a oposição finge não ver é que na contramão da colisão que envolve suas lideranças, o governador Sebastião Viana vem evitando a paralisação politica de sua gestão, a cada dia com a certeza de que pode ampliar o “Vianismo” com sua reeleição.


E ai me arrisco a afirmar que nem mesmo os sucessivos problemas com o programa Ruas do Povo, a não geração de emprego e renda, a não conclusão da BR 364, o déficit nas promessas de casas populares, será capaz de alimentar o discurso oposicionista.


São visíveis as reações negativas entre tucanos e o PSD, assim como o sumiço do deputado federal Gladson Cameli nesse projeto. O progressista parece seguir uma carreira solo, assistindo de camarote o duelo de tapas e beijos entre Márcio e Petecão.


O erro da oposição é igual ao cometido pelo marketing industrial do PT no Acre, ou seja, colocam sempre o carro adiante dos bois.


Os marqueteiros de Sebastião Viana anunciam fábricas sem a organização de cadeias produtivas; a oposição se acirra do culto a personalidade, uma briga fatricida pelo poder e uma ausência total de uma pauta de vanguarda para gestão pública no Acre.


Essa postura só atrapalha e desorganiza. Pior, leva aliados a pensarem seus rumos. Foi assim com o PRP de Julinho, pode ser assim com DEM, PPS, PMDB. Sem criar uma agenda capaz de enfraquecer a Frente Popular do Acre, Marcio, Gladson e Petecão afetam as possibilidades de uma candidatura competitiva em 2014.


Jairo Carioca é jornalista de ac24horas e escreve no blog Café com  amigo – http://jcarioca.blogspot.com.br/

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