O senador Anibal Diniz (PT-AC) reiterou nesta segunda-feira (4) a sua “total confiança” na presidente da Petrobras, Graça Foster, e na presidente da República, Dilma Rousseff. Ele rebateu em Plenário as críticas do senador Alvaro Dias (PSDB-PR) sobre a probabilidade de falência da companhia e afirmou que as lideranças do PSDB estão fazendo o que classificou de “estouro da manada”, ou seja, “dar um susto para fazer todos correrem ao mesmo tempo”.
Anibal Diniz argumentou que não houve déficit na Petrobras, mas uma “redução do lucro líquido”, que foi 36% menor no ano passado em relação a 2011. O senador ainda ressaltou a contribuição da empresa para a estabilização da economia, além da contribuição social. Ele mencionou o “preço acessível” da gasolina para o consumidor brasileiro que, segundo ele, seria muito maior se a Petrobras se pautasse “apenas pelo lucro”.
O parlamentar disse que o governo federal merece ser elogiado, em vez de atacado, por reconhecer que a empresa passa por um momento de turbulência, mas reafirmou que aposta na recuperação rápida da empresa.
– Todo mundo sabe dos investimentos que a Petrobras está fazendo na expansão dos seus poços, na expansão das suas refinarias e tudo isso vai fazer com que esse lucro, que diminuiu em 2012, volte a se apresentar com a mesma saúde financeira que tinha nos anos anteriores.
Semana da Mulher
Anibal Diniz aproveitou a semana de homenagens ao Dia da Mulher, comemorado em 8 de março, para exaltar as ações desenvolvidas pelo governo federal frente à Secretaria de Política para as Mulheres da Presidência da República.
O senador destacou o trabalho desenvolvido na última década nos centros e delegacias especializadas de atendimento à mulher. Ele pediu “compromisso e atitude” para com a Lei Maria da Penha, tanto por parte das vítimas de agressão quanto das autoridades. E, ao mesmo tempo, pediu que a Justiça não amenize a punição para os crimes de violência contra a mulher “sob nenhum tipo de argumento”.
– Toda forma de violência contra as mulheres, e toda forma de impunidade, é motivo de indignação. E todo trabalho desenvolvido pela proteção das mulheres tem que ser reconhecido e realçado – concluiu.
Agência Senado
