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RACHA NO PT – “Carioca, Léo do PT e André Kamai tentam destruir o meu mandato”, diz o deputado estadual Jonas Lima

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Ray melo,
da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com


LIMAA crise que antes era apresentada apenas como financeira pela cúpula da Frente Popular parece que aportou nas fileiras do Partido dos Trabalhadores (PT). Uma disputa interna de dois grupos políticos está expondo a face de desunião que os petistas faziam questão de esconder a sete chaves, quando exaltavam a unidade do partido no Acre.

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Os líderes da Juventude do PT (JPT) acenderam o estopim da crise no partido. Uma nota de repúdio assinada pelo membro da direção estadual da Juventude do PT, Cesário Campelo Braga, enviada a todas as redações de jornais acusou o deputado Jonas Lima (PT), de ter taxado a ala jovem do partido de “juventude fascista”. Lima nega a acusação.


O deputado petista Jonas Lima afirma que em nenhum momento usou termos pejorativos contra os jovens de sua legenda. Ele acredita que a JPT estaria sendo usada por Leonardo Brito, André Kamai e o todo poderoso do partido, Francisco Nepomuceno, o Carioca, que estariam tentando destruir seu mandato financiando os ataques.


“Desde que me filiei ao PT, sempre respeitei o estatuto do partido e todas as deliberações da direção estadual. Nunca expus os assuntos internos e em nenhum fórum que não fosse legitimo da legenda, porque é lá que se deve ser debatidas e resolvidas às questões que dizem respeito ao nosso partido, que sempre demonstrou grandeza nos debates”, diz Jonas Lima.


Questionado se teria se dirigido de forma desrespeitosa a juventude petista e os teria classificado de fascistas, Jonas Lima disse que ficou surpreso com a atitude do líder jovem. Para ele, Cesário Braga estaria sendo orientado por Leonardo Brito, André Kamai e Carioca, [a quem ele trata como cardeis do PT] para prejudicar seu mandato.


“Nunca chamei a juventude do PT, de fascista. No evento de Epitaciolândia fiz um comentário que existem jovens que não tem comportamento adequado e muitas vezes podem prejudicar as eleições e a história do PT. Não generalizei. Ao contrário do que alguns possam afirmar minha simplicidade não é impedimento para saber o significado das palavras”, enfatiza.


Jonas Lima afirmou que o desconforto com os líderes petistas teria surgido, quando apoiou o nome de Geraldo Pereira (PT), como candidato a presidência da Aleac. “Acredito que as ações destas pessoas começaram a partir do episódio que apoiei a candidatura legítima do companheiro Pereira. Não avaliei este ato, como prejudicial ao partido”.


O RESPEITO NÃO É RECÍPROCO NO PT


O deputado Jonas Lima afirma que sempre se pautou pelo espírito democrático que existia, quando chegou ao PT. Para ele, alguns membros da cúpula perderam a capacidade de respeitar alguns companheiros ao longo dos anos que o partido está no poder. “O respeito não é recíproco. O princípio democrático é deixado de lado por alguns”, destaca.


Sobre a relação com Léo do PT, André Kamai e Carioca, o deputado foi enfático: “Carioca, Léo do PT e André Kamai tentam destruir o meu mandato. Nunca me rebelei contra filiados ou dirigentes do meu partido, mas não posso ficar calado ao ver meu nome ser achincalhado na mídia. Eles não respeitam os seus parlamentares”, diz Lima.


O parlamentar afirma que sempre teve uma relação respeitosa do a ala jovem petista. “O papel da juventude é de suma importância no partido, já que significa a renovação. Como deputado, eu sempre defendi a participação ativa dos jovens no processo político, pois eles são o presente e o futuro do Partido dos Trabalhadores na política”, destaca.

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A reportagem mostrou o teor do e-mail enviado pelo líder jovem do PT, onde ele pedia que o assessor de comunicação da Câmara de Vereadores de Rio Branco, Victor Augusto fizesse a correção do texto. A recomendação seria a seguinte: “não muda nada! Não alivia, não podemos ter pena! Eu vou assinar sozinho pra não dá rolo pra outros companheiros”.


“É inacreditável. Nunca pensei que as coisas chegassem a este ponto no PT. Não vou aceitar ser tratado como bode expiatório destas pessoas que querem se perpetuar no comando do partido. Não aceitarei imposições. Quero tratamento democrático e justo, mesmo que não faça parte deste grupo que se posiciona como dono da legenda”, afirma Jonas Lima.


Abaixo, a íntegra da nota de repúdio do líder jovem do PT:


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