A Câmara aprovou na tarde desta quarta-feira o projeto do Senado que reduz o pagamento do 14º e 15º salários dos deputados, em votação simbólica. Apenas um deputado se pronunciou contra o fim do benefício, Newton Cardoso (PMDB-MG).
– Estão votando com medo da imprensa, é uma deslealdade com deputados que precisam (dos valores). Não falo por mim, abro mão, pago caro para trabalhar aqui – disse.
O texto aprovado não acaba definitivamente com o benefício: mantém o pagamento no primeiro ano da legislatura e ao final dos quatro anos.
Ontem, os líderes da Câmara votar o texto. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disposto a mostrar a atuação da Casa, decidiu enfrentar um tema que encontrava muita resistência por acabar com o privilégio dos deputados.
Henrique conseguiu que todos os líderes assinassem o requerimento para que o projeto, que estava engavetado na Comissão de Finanças e Tributação desde o ano passado e não conseguia ser votado, fosse direto ao plenário da Casa.
“Este é um momento histórico em que tomamos uma medida para resgatar a credibilidade desta Casa Legislativa perante a opinião pública. É um momento mais importante ainda, para mim, pois tenho o orgulho de ter sido escolhido pela Mesa Diretora como relator da matéria” o deputado Márcio Bittar (PSDB).
Segundo Bittar, o fim dos salários extraordinários foi um compromisso de campanha, assumido por ele e pelo Presidente Henrique Eduardo Alves: “e o compromisso foi cumprido ainda no primeiro mês da nova Mesa Diretora”.
Da redação de ac24horas
Com O Globo
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