Jairo Carioca – da redação de ac24horas
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O presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos, André Costa, disse em entrevista coletiva na manhã de hoje (27) que o governador do Acre, Sebastião Viana, em aumentar os repasses para a estrutura da Defensoria Pública “demonstraria que gosta da população pobre, que respeita os direitos humanos e o Supremo Tribunal Federal”.
A declaração varonil foi em análise ao que é investido pelo governo no setor, 0.4% do orçamento. Os defensores públicos do Acre têm o segundo pior salário do Brasil. Costa afirmou que o Supremo Tribunal Federal vem apontando desde o ano passado, para crime de responsabilidade dos governadores que não estruturam as defensorias públicas.
“A gente pede que o governador se sensibilize e mude a política de tratamento com a defensoria pública local”, apelou.
O presidente chamou a atenção do Estado para estender esse carinho “que não é a instituição, mas as pessoas mais carentes que não podem pagar advogado”, a Defensoria Pública da União no Acre, que segundo a Associação Nacional dos Defensores, tem apenas dois advogados.
“O governador tinha que está agindo junto à ministra Miriam e junto à presidência da república – até porque tem uma influência bastante positiva – para que a defensoria pública da união fosse instalada em Brasileia, em Cruzeiro do Sul”, comentou.
Para Costa isso deveria ser uma preocupação também do estado, lutar para que os interesses dos seus cidadãos fossem atendidos não somente com recursos do governo estadual, mas também do governo federal. O defensor citou que no Acre existem problemas crônicos que são internacionais, relatando a fronteira com a América Latina.
Costa está acompanhado do Dr. Gabriel Faria Oliveira que é presidente dos Defensores Públicos Federais. A agenda no Acre tenta abrir um diálogo com o governo e evitar o indicativo de greve da categoria.
