– Adorei a festa Márcio! Não imaginava que iria conhecer alguém tão bacana como você.
– Que bom que gostou. Muito legal estar com você. Pertinho… juntinho…. coladinho.
– Sei…
– Sabe é? Hum! Que bom!
– Para! Isso não! Mande essa mão se comportar!
– Que foi? Qual é o grilo?
– Ah Márcio! Leva a mal não, mas eu acho que tá muito cedo pra gente avançar tanto.
– Cedo? Porra! Qual é… já namoramos há três semanas. Você é normal? Pra que essa repreensão? Vem cá, vem… “deixa eu” “te” dar mais do que a festa.
– Não, por favor, para! Não quero…tira essa mão da aí… eu não vou pegar aí…guarda isso…não Márcio, para. Eu não vou pegar aí!
– Por que você faz isso?
– Já disse… tá muito cedo. Vamos com calma… tudo tem seu tempo.
– Você quer provar o que pra mim? Que é uma mulher de valores? Que tem decência? Que tem… sei lá o quê. Eu não sou criança Célia, e acho que você também não.
– Eu sei, amor… mas a gente tá se conhecendo… vamos evoluir naturalmente. Sem grandes saltos? Pra quê tanta pressa?
– Porra você já foi casada. Não se faça de mocinha. Agora essa: uma regressão sexual.
– Sim, quer dizer que por que fui casada, tenho de sair por aí dando pro primeiro que me leva pra festa? Tá pensando que sou o quê? Eu não sabia que ser “ex-casada” me obriga a abrir as pernas pra qualquer um.
– “Pera aí”, eu sou teu namorado. E como não tenho doze aninhos, imagino que o que desejo é algo normal. Quando falei que você já foi casada, quis dizer que não precisamos de joguinhos ou privações. Eu não namoro uma freira. Até mãe você já é.
– Eu não estou com joguinho. Só queria um pouco de respeito. Ah, e a mãe que eu sou, foi com alguém que soube esperar o momento certo, a hora certa, o tempo certo.
– Tudo certo né? Beleza… ótimo… e por que não tá com o certinho? O que será que deu de errado? Será que ele passava pelo que eu provavelmente terei de passar?
– Se quiser ficar comigo, terá de me respeitar. Quero as coisas naturalmente. Tenho meus caprichos e se você fosse mais inteligente, entenderia e respeitaria.
– Agora tá me chamando de burro? Devo ser mesmo! Aturar uma coisa dessa, só eu mesmo. Uma mulher que já foi casada duas vezes, tem três filhos, querer dar uma de santinha agora. Nem estrutura tem pra isso. Olhe pra você.. tá envelhecendo! Fica aí com teus dogmas e tu verás aonde irás chegar. Mas eu posso te adiantar: uma velha amarga e mal comida.
– Nossa, que horror!
– Vai pra puta que pariu!
– Como você é grosso! Não me procure nunca mais. Tchau!
– Vai pra merda!
NO QUARTO SOZINHA
– Oi, Célia. Tá tudo bem, amor? Tudo certo?
– Tudo Cíntia… e você, como tá? To morrendo se saudades de você. Mas tô feliz… terminei com o Marcos.
– Que bom, vida! Será que tua mãe ainda vai ficar tentando te arrumar um outro homem? Que coisa chata essa hein?
– Tomara que não meu amor. Mas nos vamos resistir.
– Sim vamos… nosso amor é para sempre. Já superamos dois casamentos. Dois seu e um meu.
– Eu te amo Cíntia.
– Eu também Célia. Gostaria de um mundo mais livre.
-Gostaria de um mundo só nosso!
Por FRANCISCO RODRIGUES PEDROSA f-r-p@bol.com.br
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