Lideres comunitários são homenageados nesta terça-feira na Câmara de Rio Branco

O pequeno expediente da Câmara Municipal de Rio Branco foi destinado a homenagear os líderes comunitários, em alusão ao dia do Líder Comunitário, comemorado no dia 18 de fevereiro. Compareceram ao plenário da Casa o presidente da Associação Municipal das Associações de Moradores de Rio Branco – Umarb, Gilson Albuquerque, o secretário da Umarb, José Bernardo, o Panelada e a diretora para assuntos femininos da entidade, Terezinha Santana.

O autor do requerimento de homenagem aos lideres comunitários, vereador Marcelo Macêdo enalteceu o trabalho das lideranças comunitárias e garantiu que a Câmara de Rio Branco está de portas abertas ao movimento comunitário.

Gilson Albuquerque, presidente da Umarb, destacou os avanços ocorridos nos últimos oito anos, mas afirmou que falta muito ainda a ser feito para solucionar os problemas nos bairros de Rio Branco. “Nos últimos oito anos muitas coisas foram feitas pelo movimento comunitário, pelas comunidades, mas ainda tem muito a ser feito, esperamos que possamos contar com apoio dos nobres vereadores, que vem realizando um trabalho muito importante que é dar voz as comunidades”, destacou Albuquerque, que falou também sobre os problemas de transporte pública, infraestrutura em alguns bairros e sobre os títulos definitivos.

Albuquerque destacou ainda a prisão de uma liderança comunitária durante uma manifestação ocorrida no Bairro Calafate.

“É lamentável que 72 horas após se comemorar o dia do Líder Comunitário, uma liderança seja presa pela Polícia Militar, algemada como bandido e jogada dentro do bagageiro de uma viatura, pelo simples fato de está se manifestando, lutando, buscando melhorias para sua comunidade, por isso aproveito essa oportunidade de deixar aqui meu repúdio contra esse ato da Polícia Militar”, desabafou o presidente da Umarb.

Aproveitando o protesto do presidente da Umarb, o secretário da entidade,  José Bernardo, o Panelada também falou sobre o episódio da prisão da liderança comunitária.

“Enquanto impera o tráfico de drogas em Rio Branco, a Polícia Militar prende um líder comunitário, um trabalhador, que dedica a sua vida a lutar por melhorias da sua comunidade, isso é um absurdo”, disse Panelada.