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Escola da rede municipal tem ano letivo comprometido por falta de estrutura

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Gleydson Meireles
Fotos: Willamis França


O cartaz na entrada confirma o que foi denunciado a equipe de reportagem do ac24horas: a escola municipal de ensino infantil Chrizarubina Leitão Abrahão, localizada no Conjunto Manoel Julião, iniciou o ano letivo apenas para metade dos alunos. Pelo menos duas salas de aula estão com a estrutura comprometida. Em uma delas estão faltando até janelas.

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A escola, que foi construída em 1993 na gestão do então governador Romildo Magalhães e funcionava como uma creche, em 2001, passou a escola de ensino infantil onde foram realizadas obras de ampliação e reforma, na época em que o ex-governador  Binho Marques era o secretário de educação. De lá pra cá a escola não sofreu nenhuma outra reforma. No prédio os sinais do descaso são aparentes, as paredes apresentam infiltração e na maioria delas a pintura quase não existe mais. Os móveis são antigos e toda a cobertura está tomada de goteiras. Até o nome da escola na fachada do prédio sumiu pela ação do tempo.


A reportagem esteve na escola na tarde desta terça-feira (26), para conferir de perto as denuncias de pais e funcionários. A diretora da escola, Rosilda Moreira Lira confirmou os problemas na estrutura da escola e disse que desde o ano passado que a Secretaria Municipal de Educação (SEME) e comunicada sobre a situação estrutural do prédio, mas nenhuma medida foi adotada.


diretoraRosilda Lira (foto) disse ainda que a secretaria queria que, mesmo com todos os problemas, as aulas tivessem início na segunda-feira (25), mas os funcionários da escola se recusaram a trabalhar com, pelo menos, duas salas apresentando riscos as crianças e professores.


“A SEME vem sendo noticiada desde o ano passado, em janeiro novos ofícios forma encaminhados a secretaria pedindo reformas na escola, mas até agora nada, ontem pela tarde uma comissão aqui da escola foi até a secretaria e estivemos conversando com o Claudionor que garantiu que esta semana a situação será resolvida”, disse a diretora.


Claudionor citado por Rosilda Lira é Claudionor Gomes Cordeiro, Diretor de Gestão da SEME.


Uma das salas interditada pela direção da escola está sem janelas desde agosto do ano passado, já a outra sala de aula, quando chove a água escorre pela parede e alaga todo o espaço.


“Já tivemos dias em que retiramos os alunos da sala e os acomodamos em outra porque estava tudo alagado”, afirmou.


Mas não são só os problemas estruturais que comprometem os trabalhos dos professores, a falta de equipamentos também evidente na escola. A diretora afirmou que a situação não é das melhores, mas que já esteve bem pior e disse que pelo menos mais um computador e uma impressora otimizaria o serviço.


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Apesar da diretora querer amenizar o drama vivido por funcionários e alunos na escola, uma professora que pediu para não se identificar relatou que não acredita muito que os reparos sejam feitos em tempo hábil e denunciou algo mais grave.


“Ontem durante a reunião na secretaria de educação, uma pessoa identificada pelo nome de Osman disse que o caso não era de tanta gravidade assim e que se alguma janela caísse e atingisse uma criança ela não morreria, isso é um absurdo é um verdadeiro descaso com a educação pública”, desabafou a servidora.


A última reforma que foi realizada na escola aconteceu na gestão de Jorge Viana, em 2001.


Veja a video-reportagem produzida por Willamis França:


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