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CPI da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes da Câmara vem ao Acre no dia 28, anuncia Antônia Lúcia

Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com


reunidosA Comissão de Combate a Exploração sexual Infantil  e a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Combate a Exploração Sexual e Tráfico de pessoas vem ao Acre no dia 28 de fevereiro. A informação é da deputada federal Antônia Lúcia (PSC-AC). A audiência pública será na Assembleia Legislativa e contará com a presença de representantes do Ministério da Justiça e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.


A deputada acreana foi recebida pela ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, que garantiu a presença de representante da pasta. O objetivo é debater os problemas de violência contra os presidiários e trabalhadores brasileiros nas cidades bolivianas. As denúncias de maus tratos e extorsão de estudantes de medicina também entrarão na pauta da audiência.


“Além da exploração sexual de menores investigada na Operação Delivery, alguns casos de tráfico internacional de mulheres serão apresentados as autoridades nacionais. Temos o caso de uma mulher de 32 anos, que saiu para procurar emprego e desapareceu. Existem rumores que ela pode ter sido vítima de uma quadrilha internacional. Os membros da CPI nacional querem o relatório da CPI local”, diz Antônia Lúcia.


Os estudantes brasileiros dos cursos de medicina oferecidos na Bolívia serão ouvidos, assim como os pais que denunciaram os casos de discriminação e extorsão, que os acadêmicos são submetidos. “Os membros da CPI da exploração sexual estarão abertos a receber denúncias. O objetivo é fazer um trabalho transparente, sem proteger ou esconder o envolvimento de pessoas consideradas importantes”, enfatiza Antônia Lúcia.


O evento está programado para acontecer no plenário da Aleac. A expectativa é que a bancada federal do Acre, os deputados estaduais, representantes do Pode Judiciário, entidades de direitos humanos, familiares de presos que cumprem pena na Bolívia, pais e estudantes dos cursos de medicina bolivianos e a comunidade participem da audiência Pública. “É a oportunidade de o acreano denunciar e reivindicar punição para os casos de pedofilia, além de mostrar o tratamento preconceituoso que os brasileiros recebem na Bolivia, país que o governo brasileiro investe milhões em obras”, finaliza Antônia Lúcia.


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