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PM desativa Base no Tancredo Neves e comerciantes de seis bairros viram reféns de bandidos

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Roberto Vaz

Luciano Tavares – da redação de ac24horas
lucianotavares@ac24horas.com


Depois que a Base Comunitária da Polícia Militar no Tancredo Neves foi fechada por determinação do comando da corporação os moradores e, principalmente, os comerciantes perderam o sossego. Viraram vítimas fáceis dos ladrões e assaltantes, e até de estupradores.


Quando funcionava, a Base atendia moradores não só do Tancredo Neves, mas dos bairros vizinhos, Defesa Civil, Jorge Lavocart, Alto Alegre, Montanhês e Caladinho, região considerada de alto índice de ocorrências policiais, sobretudo, devido à circulação de drogas.


Ironicamente, o maior índice de roubos e assaltos, inclusive, a mão armada ocorre na rua onde fica localizada a Base da PM, nas proximidades do ponto final da linha de ônibus do Tancredo Neves.


A última vítima dos assaltantes foi o comerciante Daniel Frank Lopes, dono de uma drogaria localizada exatamente em frente à unidade da Polícia Militar. Na quinta-feira passada, três homens armados invadiram a drogaria dele, levaram quase R$ 1 mil, além de três celulares, e fugiram do local sem nenhum incômodo. O crime, porém, poderia ter sido evitado se a Base policial estivesse funcionando.


“Se for fazer uma pesquisa no bairro, 90% dos comerciantes já foram assaltados. No mesmo dia em que eu fui assaltado um comerciante no Jorge Lavocart foi assaltado, e levaram dele uma caminhonete e mais R$ 12 mil em dinheiro”, conta o dono da drogaria


A comerciante Francisca Evangelista, que tem uma frutaria também na mesma rua da unidade policial foi outra vítima de ladrões. “Entraram aqui pela madrugada, arrombaram, levaram todas as bananas, minhas frutas que tinha aqui. Só não levaram dinheiro porque não tinha”, diz ela.



“Jack Estripador” aterroriza mulheres no Montanhês 


Para completar o medo da falta de insegurança, moradores do bairro Montanhês, vizinhos ao Tancredo Neves, contam que um homem, apelidado de “Jack Estripador” (alusão a um antigo matador em série nos EUA, que foi tema de filme) estaria invadindo as casas pelas madrugadas para roubar e estuprar. As vítimas de “Jack” seriam mulheres solteiras.


Sem ninguém na Base até um dos vidros de uma das janelas da unidade foi quebrado.


Comandante vai ouvir comerciantes e comunidade


ac24horas entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Militar para ouvir a versão do comando geral ou do 5º Batalhão, responsável direto pela Base Comunitária.


O comandante do Batalhão, major Estephan, não quis conceder entrevista, mas informou através da assessoria que nesta terça-feira, 19, o assunto será tratado durante uma reunião com os comerciantes.


 


 


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