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“Por conta do erro dos médicos minha irmã e meu sobrinho morreram”, desabafa dona de casa ao denunciar negligência na Maternidade

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Gleydison Meirelles, da redação de ac24horas
ggreyck@gmail.com


 


A saúde de primeiro mundo amplamente divulgada pelo Governo estadual está longe de existir no Acre, a tomar como base as constantes denuncias que vão da falta de profissionais de saúde a casos de negligência e erros médicos.

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O caso mais recente aconteceu no período de carnaval, e teve como vítima a dona de casa Irene Torres grávida de seis meses. De acordo com relatos dos familiares, Irene Torres, que morava na cidade boliviana de Cobija, procurou o hospital da cidade de Brasiléia com fortes dores abdominais, na unidade hospitalar os médicos diagnosticaram que ela havia perdido o bebê e que seu caso era grave.


Devido à gravidade do caso, Irene Torres foi encaminhada em uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) a Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco. Na maternidade os médicos confirmaram a morte do feto e por meio de medicamentos induziram o aborto. Como Irene Torres não conseguia expelir o feto os médicos decidiram por uma cirurgia de emergência, mas para surpresa de todos o acriança estava viva.


O bebê foi levado para a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI) e a mãe permaneceu no centro cirúrgico para os procedimentos médicos.


A criança nasceu por volta de 1h15 min. da madrugada de sábado (9) e permaneceu viva até as 17h30 de segunda-feira (11). Irene Torres também faleceu na segunda-feira após ser internada as pressas em um dos leitos da UTI do Hospital Santa Juliana.


A irmã da vítima, Libane Vitor Damasceno disse acreditar que sua irmã e seu sobrinho foram vítimas de erro e negligência médica.


libane_1“Temos a certeza que minha irmã e meu sobrinho morreram por um erro absurdo e por conta da grande quantidade de medicamento que deram para ela abortar um feto que não estava morto. Eles mataram os dois e a família quer justiça”, desabafou Libane Damasceno.


Ainda de acordo com a irmã de Irene Torres, após a vítima ser submetida aos procedimentos médicos ficou internada em observação em um dos leitos da maternidade. No sábado Libane damasceno visitou a irmã e disse que ela estava bem, mas quando retornou na segunda já encontrou a irmã entubada a espera de uma vaga na UTI do Santa Juliana.


“No sábado visitei minha irmã, levei café da manhã pra ela, ela comeu, foi andando até o banheiro, conversou, estava aparentemente bem, mas quando retornei na segunda-feira ela já estava toda entubada esperando por uma vaga na UTI do Santa Juliana, isso é um absurdo”, disse.


A família espera o resultado do laudo cadavérico que ficará pronto em 30 dias para entrar com uma ação contra o Estado.


A gerência da Maternidade Bárbara Heliodora se pronunciou a respeito da morte da paciente Irene Torres. De acordo com a gerente geral da unidade hospitalar Lorena Rojas a paciente veio do município de Brasileia apresentando um quadro de infecção generalizada por conta de uma celulite (ferimento), e no relatório médico enviado com a paciente havia a informação de que Irene Torres estava tomando medicamentos para malária e que apresentava o quadro de morte fetal.


A gerente disse ainda que todos os procedimentos adequados foram adotados para o atendimento de mãe e filho. No caso da criança Lorena Rojas disse que a paciente teve que ser submetida a um parto induzido para a retirada do feto, que apresentava sinais vitais e por isso foi levado a UTI neonatal.


A gerente geral fez questão de evidenciar que todas as medidas foram adotadas para salvar mãe e filho. Lorena Rojas disse ainda que foi aberto um processo administrativo para apurar se houve erro ou negligência médica.


 


 


 


 


 


 


 


 


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