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Antonia Sales afirma que não houve transparência e democracia na eleição da Mesa Diretora da Aleac

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Ray Melo,
da redação de ac24horas
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A deputada Antonia Sales (PMDB) fez um verdadeiro desabafo na manhã desta quinta-feira (7) sobre a escolha dos novos membros da Mesa Diretora da Aleac. Sales afirma que não houve transparência e democracia na eleição que elegeu uma chapa com apenas um oposicionista.

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“Não queria falar do assunto, mas é necessário que eu faça. Minha vida sempre foi transparente. Minhas atuações da mesma maneira. Sempre defendi os meus princípios, não posso ser hipócrita em dizer que tudo foi feito em harmonia e transparência”, diz a deputada.


Antonia Sales questiona ainda a intervenção do governador Sebastião Viana (PT) na definição de quem ficaria e quem sairia do grupo de deputados que administra o Poder Legislativo. Para a parlamentar, existiria um acordo prévio que manteria o PMDB na composição.


“Quando sai para o recesso, eu tinha a segurança do presidente e dos líderes partidários, que manteriam o PMDB na segunda vice-presidência, mas quando eu vim na terça, à notícia era que eu não ocuparia mais este cargo e se quisesse ficaria na quarta-secretaria”, enfatiza.


A parlamentar acredita que aconteceram manobras para afastá-la, já que foi noticiado em uma rádio do Vale do Juruá, que ela perderia o cargo na Mesa. “Não uso de rasteira para atingir ninguém, mas antes mesmo da decisão, a notícia já corria o Vale do Juruá”, afirma Sales.


A deputada disse ainda que “nunca me chamaram para uma reunião ou para tratar de assunto da Mesa Diretora. Se me colocaram no cargo de ouvidora não foi por consolação, mas por competência. Não preciso de cala boca nem de cargo de consolação”, justiça.


Retirada por perseguição política


A perseguição política por fazer parte do bloco de oposição também foi lembrada por Antonia Sales. “Fui excluída do processo de escolha da Mesa Diretora, pelo fato de ser esposa de Vagner Sales. Porque o prefeito é desafeto e ganhou as eleições do governador Sebastião Viana, no Vale do Juruá”.


Fora da tribuna da Aleac, a peemedebista  falou sobre o que ela classificou como “rasteira”. Para Antonia Sales, “não vai ser uma rasteira patrocinada pelo governador, que vai me derrubar. Para quem enfrentou a fome e a ditadura, quando meu marido era um simples varredor de chão, isso não é nada. Estou sendo condenada porque tenho o sobrenome Sales, mas quero dizer que nem eu, nem o Vagner Sales, nos dobramos as vontades do governador. Deram-me uma rasteira, mas não cai de joelhos. Só me ajoelho a Deus. O povo vai fazer Justiça e me reconduzir novamente ao cargo, mas aqueles que teceram armações contra mim, talvez eu não os veja retornar. Quero aproveitar e convidar o governador do PT, para o carnaval de Cruzeiro do sul, onde todos se divertem com respeito e sem revanchismo” , finaliza.


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