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Dezessete acusados já foram interrogados na 2ª Vara da Infância e Juventude

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Gleydison Meireles
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Dos 22 denunciados na Operação Delivery 17 já foram interrogados pelo Juiz titular da 2ª Vara da Infância e Juventude, Romário Divino. A fase de interrogatórios teve início na segunda-feira (4) e se encerrará no próximo dia 18 de fevereiro.


Na segunda-feira, primeiro dia de audiência, seis dos acusados foram  interrogados pelo Juiz e promotores. Na terça (5), no segundo dia sete envolvidos prestaram esclarecimentos a Justiça, entre eles o pecuarista Assuero Veronez, o empresário Marcelo Moniz Mesquita e o vereador comunista Fernando Martins.

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Nesta quarta-feira quatro acusados estiveram na 2ª Vara, Jardel Lima Nogueira, preso sob a acusação de integrar o grupo de aliciadores que arregimentava menores para a prática da prostituição; Um empresário de Rio Branco, um arquiteto e um oficial de justiça George Cruijff (os nomes não foram liberados porque o processo corre em segredo de justiça)


O interrogatório do fazendeiro Adálio Cordeiro estava marcado para esta quarta-feira (6), mas no final da tarde de terça-feira, o advogado Emilson Brasil entrou com um pedido de adiamento da audiência alegando que seu cliente estava passando por problemas de saúde.


Uma nova audiência foi marcada para o próximo dia 18, onde também serão interrogados Greice Maria Vasconcelos de Almeida e Francinei de Oliveira Contreira, acusados de integrarem a quadrilha de aliciadores de menores.


Operação Delivery – Na primeira fase da Operação Delivery foram presas sete pessoas acusadas de serem os agenciadores das menores, são eles: Jardel Lima Nogueira, Francinei de Oliveira Contreira, Greice Maria Vasconcelos de Almeida, Adriano Macedo Nascimento Filho, Maria José Souza da Silva, Romara Costa Mota e Thiago Celso Andrade Reges.


Para a polícia a prisão dos agenciadores possibilitou que as investigações chegassem aos “clientes” da organização, por meio de depoimentos das menores e de alguns dos acusados presos.


Na segunda fase forma presos os pecuaristas Assuero Doca Veronez e Adálio Cordeiro que passaram dois dias presos antes de serem beneficiados com Habeas Corpus concedido pelo Desembargador Francisco Djalma.


No dia 29 de novembro de 2012 a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) revogou os Habeas Corpus dos acusados e expediu os mandados de prisão. Como não foram encontrados pela polícia, passaram a serem considerados foragidos.


Após cerca de 40 dias de fuga, Adálio Cordeiro foi preso pela Polícia Federal na cidade de Ji-paraná, estado de Rondônia. Transferido pra Rio Branco ele foi beneficiado com prisão domiciliar até ter um novo Habeas Corpus concedido pela Justiça.


Assuero Veronez, por sua vez permaneceu todo o período escondido da polícia até saber da decisão do Tribunal de Justiça sobre a concessão do Habeas Corpus.


Durante a fase de investigação a policia chegou a mais de uma centena de nomes de possíveis clientes, mas após o MPE formalizar denúncia a lista encolheu para 22 denunciados.


Os interrogatórios estão sendo acompanhados pelos promotores de Justiça Mariano George de Sousa Melo, Danilo Lovisaro do Nascimento e Marcela Cristina Ozório.


Na quarta-feira (6), as audiências terão continuidade onde está marcado o interrogatório do fazendeiro Adálio Cordeiro e de mais três empresários. O termino da fase de interrogatório está prevista para a quinta-feira (7).

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Leia mais sobre o assunto:


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