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Mototaxistas não cumprem determinação do RBtrans e corridas são cobradas de forma aleatória

Gleydison Meireles
ggreyck@gmail.com


Um dos grandes problemas enfrentados pela população de Rio Branco é com o transporte coletivo, ônibus precários e atrasos constantes são algumas das reclamações apresentadas pelos usuários.  A precariedade do transporte público faz com que as pessoas busquem alternativas para o problema enfrentado, uma dessas alternativas é o serviço de mototaxi  de Rio Branco, que recentemente foi regularizado pela Prefeitura.


Mas, o que poderia ser uma saída para o problema de transporte na cidade está se tornando uma dor de cabeça para os usuários. Apesar de um acordo firmado entre RBtrans e Sindicato do Mototaxistas e Motoboys, onde foi criada uma tabela de cobrança das corridas os valores são cobrados de forma aleatória, no “boca a boca”, e tem arrancado protestos da população.


O estudante Ronaldo Lima, que usa o serviço de mototaxi a toda semana reclama a falta de uma uniformidade na cobrança das corridas.


“É um absurdo, pois você não tem como fazer um planejamento de quanto vai gastar semanalmente, pois em um mesmo trecho percorrido os preços são cobrados diferentes”, disse o estudante.


Para o trabalhador autônomo Wanderson Araújo, muitos cobram tarifas diferenciadas por não conhecerem os bairros da capital e em alguns casos a amizade com os profissionais pode render um preço menor.


O presidente do Sindicato dos Mototaxistas e Motoboys, Pedro Mourão afirmou que as tarifas são cobradas de acordo com a tabela criada pela RBtrans, mas o fato foi negado pelos próprios mototaxistas que revelaram que fazem uma relação entre o preço do combustível e a distancia percorrida para cobrar o preço das passagens, e que são poucos os profissionais que utilizam o preço tabelado.


Pedro Mourão disse ainda que a população tem que exigir a cobrança das corridas pela tabela disponibilizada pela RBtrans.


“A população tem que exigir a cobrança pela tabela e o sindicato por sua vez não vai compactuar com qualquer tipo de irregularidade”.


O sindicalista disse ainda que o sindicato está em tratativas com algumas empresas para a utilização de motoximetros, equipamento que já vem sendo usado nas cidades de Goiânia e Fortaleza, e que após a aferição do Inmetro será liberado para o uso, isso pode acontecer já no inicio do segundo semestre deste ano.


Veja a matéria feita por Willamis França na manhã de sábado (02/02), no Terminal Urbano.


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