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Juiz Romário Divino diz que em dois meses fase instrutória do processo da Operação Delivery será concluída

Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com


O juiz titular da Vara de Infância e da Juventude, Romário Divino concedeu entrevista coletiva na manhã desta terça-feira, 22, para esclarecer os pontos técnicos do processo dos acusados de envolvimento com a agência de exploração sexual, desmontada pela Operação Delivery da Polícia Civil do Acre.


Segundo Romário Divino, nos próximos seis dias, será a fase que o juiz, promotoria do MP e os advogados ouvem as testemunhas de acusação, na sequências as testemunhas de defesa. “Estão previstas oitivas de 97 pessoas, sendo 47 arrolados pelo Ministério Público”, enfatiza.


Os 22 réus citados pelo Ministério Público deverão ser interrogados a partir do dia 04 de fevereiro. “Serão seis dias de depoimentos de testemunhas. Depois da fase de oitivas, será procedido o interrogatório dos 22 réus na fase instrutória”, declara o juiz Romário Divino.


Questionado se algum dos 105 citados nas investigações podem fazer parte do processo, Romário Divino disse que “vai depender se for criado pressupostos específico para denuncia, o MP poderá avaliar ao longo do processo. Se houver materialidade e indícios suficientes de autoria de pessoas que não foram incluídas no processo, a critério do MP poderá ser oferecida denúncia posteriormente”.


Sobre uma data especifica para o julgamento, o juiz afirmou que “dada a complexidade do processo que envolve mais de 100 pessoas para oitiva, isso demanda um pouco de tempo, mas a grande maioria foi intimada e assim que concluir os depoimentos, no máximo em dois meses será concluída o ciclo instrutório”.


Romário Divino não quis entrar em detalhes sobre o depoimento do pecuaristas Adálio Cordeiro, que está cumprindo prisão domiciliar. “Nesta caso concreto, o juiz procura manter a ética neste momento, observando e colhendo as provas. Em relação a determinado réu, nós não faremos comentários”.


Já em relação ao presidente da Federação da Agricultura, Assuero Veronez, que teve a prisão decreta pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), Romário Divino acrescentou que “os réus que porventura tenham prisão preventiva decretada, estão devidamente assistidos pelos advogados. Todos foram citados e todos têm amplamente as oportunidades de defesa no processo”.


 


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