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Garotas envolvidas no processo de exploração sexual podem estar sendo pressionadas e ameaçadas

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Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com


O promotor de Justiça do Ministério Público Estadual, Mariano Jeorge revelou na manhã desta terça-feira, 22, que existiria uma preocupação em relação as garotas envolvidas com a agência de exploração sexual, desmontada na operação Delivery da Polícia Civil.

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As vítimas que são testemunhas do processo que envolve os agenciadores e clientes, estariam recebendo pressão e ameaças, para não apresentarem detalhes dos crimes sexuais cometidos pelos acusados, nas oitivas na Vara de Infância e da Juventude.


“Com certeza existe risco sim. Numa entrevista que uma das garotas deu a um blog, ela falou que recebeu ligações de gente que está presa e gente que está solta e que recebeu de certa forma, ameaças”, diz o promotor de Justiça, Mariano Jeorge.


Segundo o promotor, “estas ameaças ninguém sabe até que ponto elas vão até porque ninguém nos procurou para formalizar esta reclamação. Como se trata de um processo que envolve muita gente é possível que algumas delas não compareçam, mas vamos tentar conduzi-las”.


Questionado sobre qual seria sua expectativa do Ministério Público, em relação a primeira fase do processo, Mariano Jorge foi enfático: “a expectativa é que todas as testemunhas e vítimas sejam intimadas, compareçam a audiência e fale a verdade”.


O promotor destacou ainda, que as provas colhidas ao longo das investigações da Operação Delivery, precisam ser confirmadas em juízo, para que haja a condenação dos envolvidos.


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