O governador de Sergipe, Marcelo Deda (PT), defendeu na noite desta quarta-feira (16) “solidariedade” aos companheiros de partido condenados por participação no mensalão. Ele disse ser favorável à “vaquinha” organizada pelo PT para arrecadar dinheiro e ajudar os petistas a pagarem a multa de mais R$ 1,5 milhão aplicada pelo Supremo Tribunal Federal.
“Eu, se procurado, contribuirei nos limites da minha possibilidade com aqueles que são meus amigos, foram meus companheiros de 20, 30 anos e que eventualmente estão hoje condenados pelo STF [Supremo Tribunal de Federal]”, disse Deda, depois de se encontrar com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.
Questionado com quanto contribuiria, o governador sergipano desconversou: “Isso é outro departamento”.
“VAQUINHA”
Deda não vai ao jantar desta quinta-feira (17), organizado pela Juventude do PT no Distrito Federal para arrecadar recursos e ajudar os condenados a pagarem multas que, juntas, ultrapassam R$ 1,5 milhão.
No julgamento do mensalão, o ex-ministro José Dirceu foi condenado a pagar R$ 676 mil; o deputado José Genoino (PT-SP) recebeu uma multa de 468 mil e João Paulo Cunha (PT-SP), também deputado, de R$ 370 mil.
Com convites que custam até R$ 1.000, o jantar acontece numa galeteria em Brasília e é o primeiro de uma série de eventos planejados para arrecadar recursos para os petistas condenados ao mensalão. Já foram vendidos 110 dos 170 convites disponibilizados.
SOLIDARIEDADE
Nesta quarta, o governador sergipano defendeu solidariedade e generosidade aos colegas de partido. Ele chegou a citar um trecho da Bíblia que faz referência aos perseguidos e injustiçados.
“Eu sou de uma geração que aprendeu a valorizar a solidariedade. Solidarizar-se com um companheiro, com um amigo, que eventualmente sofreu uma condenação criminal, não significa nenhum tipo de adesão a um possível erro que foi cometido”, disse.
INAUGURAÇÕES
Deda esteve com Dilma para, segundo ele, ajudar o novo prefeito de Aracaju, João Alves (DEM), a conseguir recursos federais. De acordo com o governador, Dilma disse que as metas do governo são nacionais e que ela não transforma posição ideológica em pré-requisito para firmar convênios e parcerias.
O governador também convidou a presidente para participar de inaugurações no Estado.
Da folha.com
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