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Emissão de passaporte volta ao normal, diz Polícia Federal

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A emissão de passaportes nos postos de atendimento da Polícia Federal (PF) e o agendamento feito pelo site da PF estão normalizados após ficarem suspensos por problemas técnicos durante o dia de ontem (16). De acordo com a PF, os demais serviços oferecidos pela instituição na internet também foram restabelecidos.


O problema foi causado por uma falha operacional no sistema de internet e durante todo o dia de ontem afetou alguns serviços que, além dos passaportes, abrange declaração como a de antecedentes criminais e pedidos para transporte de produtos químicos perigosos. Processos internos como o e-mail dos servidores também ficaram fora do ar.


A assessoria da Polícia Federal informou que as unidades da polícia nos estados vão estudar a forma adequada de reagendar o atendimento de quem tinha horário marcado para ontem e foi prejudicado pela falha operacional.

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O agendamento para retirar o passaporte é feito exclusivamente pela internet no site da PF. É necessário também imprimir uma guia referente à taxa cobrada pelo documento.


Agência Brasil


O pedido foi formulado por Everaldo Librelato Stanger, e a decisão foi publicada na edição nº 4.834 do Diário da Justiça Eletrônico nº 4.834 (fl. 14), do último dia 11 de janeiro.


Entenda o caso


Em pedido ajuizado na 5ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco (processo nº 0000054-08.2013.8.01.0001), o autor alegou que necessita realizar procedimento médico para extirpação de um tumor maligno no fígado, por meio de um procedimento cirúrgico conhecido como ablação por radiofreqüência.


Porém, mesmo sendo cliente da Unimed e estando em dias com o pagamento de sua mensalidade, a mesma se recusou a fornecer todo o material necessário para a realização da cirurgia, deixando de arcar com o custo de uma agulha para radioablação (instrumento indispensável para o procedimento cirúrgico), alegando que ele não consta nas relações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O valor de mercado do instrumento é de aproximadamente R$ 2 mil.


Por esse motivo, o autor buscou a tutela de seus direitos junto à unidade judiciária, requerendo em caráter liminar o fornecimento do referido instrumento cirúrgico, por parte da acusada.


Sentença


Em sua decisão, a juíza Olívia Ribeiro ressaltou que “a negativa em fornecimento de material necessário para intervenção cirúrgica de que o autor necessita se afigura comportamento abusivo da operadora do plano de saúde, que causa indignação, por pôr em risco a sobrevivência do segurado”.


A magistrada também destacou que “se o ato cirúrgico é autorizado pela operadora, mostra-se descabida a negativa de cobertura de material eleito pelo médico como essencial para o sucesso da intervenção”.


Olívia Ribeiro também lembrou que “é injusta a recusa de cobertura de fornecimento de instrumental cirúrgico ou fisioterápico essencial ao sucesso de cirurgia ou tratamento hospitalar, situação que se evidencia no caso da agulha para radioablação”.


Por fim, com fundamento no art. 84, parágrafo 4º, do Código de Defesa do Consumidor (CDC), ela deferiu o provimento de urgência e determinou à Unimed Rio Branco que forneça a agulha necessária para realização do procedimento de ablação por radiofrequencia, sob pena de multa no valor de R$ 60 mil.

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