Friali alerta para enchente este ano e diz que a água do rio Acre pode chegar as escadarias do palácio Rio Branco e inundar todo Segundo Distrito da Capital

Salomão Matos
Da redação de ac24horas
salomao.matos@gmail.com

Durante entrevista na manhã desta quinta feira (10), concedida á reportagem de ac24horas o pesquisador e meteorologista Davi Friali – www.otempoaqui.com.br  -, disse que a população do Acre, em especial a que vive na capital, pode viver a pior enchente da história do Acre, a exemplo do que ocorreu no ano de 1957, quando o volume de água do manancial alcançou as escadarias do Palácio Rio Branco  e as embarcações aportavam no local onde hoje fica localizado as agências do Banco do Brasil e Bradesco.

Ainda segundo o meteorologista, “a maior preocupação é que as autoridades não se prepararam para enfrentar o fenômeno dessa natureza e socorrer as vítima da enchente. Há de se observar que a cada período tem uma grande enchente em nosso estado. Enchentes semelhantes, por exemplo, foram registradas nos anos de 1915, 1957,1978 e a mais recente em 1997”, lembra o pesquisador.

O meteorologista prometeu ainda esta semana publicar em seu portal, www.otempoaqui.com.br  dados estatísticos, mapas, gráficos do tempo e fotografias que relembram as grandes enchentes no estado do Acre para alertar as autoridades.

O pesquisador disse também que pelas previsões de chuva para os próximos meses,  “a enchente este ano pode deixar todo o Segundo Distrito debaixo d’água. É preciso que as pessoas e, principalmente as autoridades estejam preparadas”, alertou Friali.

Na manhã desta quinta, o nível do rio Acre, segundo a medição feita pela Defesa Civil Estadual as 6h, apresentava em sua calha mais profunda 11m,08cm. Esta tarde, ao meio dia, o volume de  água do rio subiu mais 7cm e agora está com 11m15cm.

O prefeito de Rio Branco Marcus Viana (PT), garantiu ontem (09), que se o nível de água do rio Acre alcançar a maca dos 12m, abrigos devem começar a ser construídos no Parque de Exposições para abrigar as famílias atingidas pela enchente.